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Mesmo com a maioria do eleitorado do sexo feminino, são 51,40% contra 48,60% do sexo masculino, as mulheres barrosenses não conseguiram eleger nenhuma representante para a legislatura 2021/2024. Os dados são do cartório eleitoral de Barroso e representam quase 9 mil mulheres aptas a votarem. O número de eleitores é de 17 mil e 198.

Portanto, com a saída da vereadora Vera Rodrigues Pereira, a Verinha (PT), no próximo dia 31 de dezembro de 2020, o legislativo barrosense voltará a ficar sem uma representante na casa de leis. “Agradeço a população pelos meus mandatos, mas lamento que não tenhamos aqui nenhuma mulher nos próximos anos”, diz Verinha que teve 229 votos.

Apesar de não ter uma vereadora, algumas mulheres foram bem votadas nas eleições deste ano. Maria do Valtair, do DEM, foi a mulher mais votada da cidade com 290 votos e ficou como suplente no partido. Em seguida aparece Edna Américo, do Avante, com 255 votos. Marli Torres (DEM), que também é suplente, teve 239 votos. Josy Tostes, do PP, também foi destaque nas eleições e teve 229 votos. Todas do lado político do prefeito eleito Anderson de Paula (DEM).

Historicamente apenas quatro mulheres já assumiram cadeira no legislativo barrosense. São elas; Verinha (PT), Marli Torres (DEM), Deléia Napoelão (Cidadania), que teve uma votação histórica e a saudosa Ladinha, que foi a primeira mulher a ocupar uma cadeira no legislativo.

Barroso também já teve duas mulheres vice-prefeitas; Professora Marlene e a atual Deléia Napoleão. Eika Oka de melo (PP) também já foi prefeita da cidade.

REGIÃO

Assim como Barroso, Barbacena também não elegeu nenhuma mulher para a próxima legislatura. Prados e São João del Rei foram as cidades com o maior número de mulheres eleitas, três cada. Em Dores de Campos e Tiradentes apenas uma vereadora foi eleita.

 

 

 

1 comentário

  1. É no mínimo preocupante essa situação.

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