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Na noite desse domingo, 30 de junho, foi realizada na Matriz de Sant’Ana a missa em ação de graças e de despedida do sacerdote Pe. Fábio José Damasceno, que se transfere a partir deste mês de julho para a cidade de Nazareno. A celebração, cheia de emoção, contou com a participação dos vereadores barrosenses, diversas autoridades civis e religiosas, movimentos, associações e pastorais da Igreja, além de muitos fiéis.

Toda a realização teve duração aproximada de três horas. Além da Santa Missa, muitas manifestações e homenagens foram direcionadas ao religioso, que permaneceu em Barroso durante 31 anos e desenvolveu no Município um grandioso trabalho, tanto espiritual quanto social.

Em seu breve discurso, o Presidente da Câmara Municipal de Barroso, Vereador Eduardo Pinto, relembrou a trajetória de Padre Fábio no Município, pontuando algumas de suas principais realizações e pedindo que ele sempre leve Barroso consigo no coração.

Confira, abaixo, a íntegra do discurso do Presidente Eduardo Pinto, que representou todo o Legislativo barrosense:

“Reverendíssimo Padre Fábio José Damasceno,

Eis que um feixe de luz ultrapassa a BR265 e invade radialmente a pequena e pacata Barroso do fim dos anos 80. Onde por força do destino, Deus, em sua infinita sabedoria acabara de levar nosso Padre, um Luiz que nos ensinou e ficou eternizado em estátua, em meio e ao lado do marco do município, na Praça Gustavo Meireles. 

Ao lado da resistência dos fiéis da época, a luz, em semblante de um jovem sonhador, entra pela porta da nossa paróquia, da nossa cidade, das nossas vidas. A luz é apoiada por grandes lideranças religiosas da época, como Pedro, que agora volta para casa. A luz aumenta seu brilho, irradia e acalma a alma dos fervorosos e traz esperança para o povo barrosense. Um início, como todos, difícil, árduo e só com o trabalho apaziguaria os católicos desconfiados. E assim, a luz se fez, com muito empenho. Fábio se destaca pelo seu trabalho e criatividade e logo, ao lado de grandes nomes, homens e mulheres desta paróquia, que já se foram e que hoje aqui assistem essa despedida, fizeram história ou escreveram parte dela. 

Vontade, carisma e uma nova igreja no São José; empenho, ousadia e Santo Antônio; fé, inteligência e a igreja de Santa Terezinha.

Muito? Sim, mas pouco para a juventude e vontade dos anos 90, quando os limites eram ultrapassados com trabalho e devoção. Mais luz, mais fé, mais trabalho e Nossa Senhora Aparecida no Josefina Coelho de Souza. Senhora da sua devoção, da bênção da horta da sua casa eternizada em Barroso. Uma luz cada vez mais clara, transparente. Fábio, incansável, determinado, valente e crédulo no que resultaria em Colégio, luta contra os poderosos, Cesan, Cepas e 31 anos de brilho a frente não só de Santana, mas de uma cidade, de um povo. Uma referência, um ícone, um pequeno feixe de luz que se expandiu por toda Barroso. 

Mas não é momento de findar o trabalho, até porque, aos olhos de Deus a fé e o trabalho não morrem. É natural que desconfiemos do novo, quando fizemos com Fábio na década de 80, mas saibam barrosenses, que essa luz insiste em iluminar nossa Barroso. Foi Padre Fábio que retirou as malas de Padre Claudir de dentro do fusca que estava estacionado em frente ao seminário. Foi Padre Fábio que recebeu Padre Claudir, quando ele tinha desistido de ser Padre. Não são coincidências, é nestes momentos que Deus interfere e reascende essa luz que continuará a brilhar por nossa Barroso. 

E essa Luz Padre Fábio, este pequeno feixe de luz é claro que é Jesus. É claro que é Jesus. Padre Fábio, em nome do povo de Barroso, pedimos que leve nossa cidade sempre em seu coração. 

Muito obrigado por tudo!”

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