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Em 2018 a Greve dos Caminhoneiros, considerada a maior da história do Brasil, trouxe à tona a realidade e os problemas de motoristas que dia e noite viajam pelas estradas do país.

Ficou evidente, para quem ainda não enxergava, que seu trabalho, ou melhor, sua missão, vai muito além do simples transporte de mercadorias. Caminhoneiros são guerreiros que ajudam a manter diversos setores que constituem uma sociedade em funcionamento. Isso ficou muito claro!

E dentre esses milhares de profissionais, guerreiros, está a barrosense Andréia Damasceno Moreira.
Caminhoneira há cinco anos, Andréia, hoje aos 34, desde menina sonhava em ter a sua “casa móvel”, com a qual poderia percorrer distâncias e chamar cada pedaço desta nação de lar.

E a barrosense, que já viajou por diversas rodovias de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, enfrenta, todos os dias, todo tipo de dificuldades como encarar as estradas durante a noite ou cumprir horários para entrega de cargas. Mas dentre eles, o desafio maior está justamente no simples fato de ser mulher.

Única filha de três irmãos, a jovem decidiu seguir os passos de seu pai, o Senhor Iris de Souza, e encarar uma profissão considerada por muitos como “coisa de homem”. Constantemente, Andréia precisa quebrar o retrógrado tabu de sexo frágil e mostrar que tanto ela, como suas demais companheiras de trabalho, são capazes de estar atrás de um volante.

Apesar disso, ela conta que tem o apoio da família, dos amigos e de pessoas que veem o valor do seu ofício e reconhecem sua coragem.

As estradas escodem perigos que muitos temem, como más condições do asfaltamento, riscos de acidentes e até a ação de bandidos nas madrugadas.

Mas nada disso impede Andréia de seguir em frente e manter o seu sonho vivo e em movimento.
São nessas viagens por esse imenso Brasil, que a cada volta a Barroso, ela traz consigo novas histórias, novas conquistas, e novas oportunidades de mostrar a importância e a diferença que seu trabalho exerce na vida de todos.

Andréia Damasceno Moreira: barrosense, mulher e Caminhoneira. Sim, Caminhoneira!

2 Comentários

  1. E as pessoas que participou da greve aqui em na nossa cidade incluindo todos dês das meninas que ajudaram fornecendo alimento ao motorista e os donos de supermercado que ofereceu alimentos ….eles não são destaques na nossa cidade não…..eles não são a cara de Barroso não….
    Fica essa pergunta no ar

  2. Fique tranquila senhora Tallyta, o seu reconhecimento um dia, quem sabe, pode chegar. Continue fazendo o bem sem ter que se preocupar se as pessoas estão ou não vendo e presenciando as suas boas ações. Já passei por muitas coisas na estrada e muitas pessoas pensam que, a profissão de caminhoneiro é apenas entrar no caminhão e dirigir, pois não é não, tem que ter sangue nos olhos e a coragem que muitas pessoas não tem.

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