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Juiz de Fora registrou duas novas mortes por dengue, chegando a um total de quatro, e alcançou o patamar de incidência muito alta da doença. Os novos dados foram divulgados no boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), divulgado nessa terça-feira (11).

Além da cidade, outras 21 da Zona da Mata e Campo das Vertentes registraram 131 casos prováveis de dengue na última semana. A SES-MG considera como casos prováveis a soma entre suspeitos e confirmados.

Os registros são referentes aos municípios de: Cataguases (1), Espera Feliz (1), Eugenópolis (1), Guaricema (1), Laranjal (4), Leopoldina (2), Lima Duarte (1), Mar de Espanha (5), Muriaé (11), Piau (1), Recreio (3), Rio Pomba (1), Rochedo de Minas (1), Santa Cruz de Minas (2), São João del Rei (23), São João Nepomuceno (11), Tocantins (3), Ubá (20), Viçosa (6), Visconde do Rio Branco (32) e Volta Grande (1).

Juiz de Fora

De acordo com o boletim, Juiz de Fora é a única cidade da Zona da Mata com óbitos entre os 74 registrados no Estado. As duas primeiras mortes no município haviam sido divulgadas no boletim do dia 28 de maio.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, os dois novos casos de morte apontados pelo boletim foram de duas idosas, de 87 e 67 anos. Elas moravam nos bairros Santa Luzia e Santa Cruz, respectivamente. De acordo com a pasta, outros cinco óbitos seguem em investigação na cidade.Também pela primeira vez em 2019, Juiz de Fora foi classificada com incidência muito alta para dengue, com o índice de 514,97. No total, a cidade contabiliza 2.906 casos possíveis da doença.

Incidência

Em relação à incidência, São João Nepomuceno segue no primeiro lugar na região com índice de 6.946,56.

A estratificação dos valores utilizados pela SES-MG contribui para avaliação, planejamento e orientação das medidas de controle vetorial e ações de vigilância em saúde.

  • incidência baixa: menos de 100 casos prováveis por 100.000 habitantes;
  • incidência média: 100 a 299 casos prováveis por 100.000 habitantes;
  • incidência alta: de 300 a 499 casos prováveis por 100.000 habitantes;
  • incidência muito alta: mais de 500 casos prováveis por 100.000 habitantes.

De acordo com o boletim do Estado, a taxa de incidência estima risco de ocorrência da dengue em uma determinada população em intervalo de tempo também determinado e a população exposta ao risco de adquirir a doença.

Veja a situação detalhada de cada cidade da região:

Cidade Incidência Casos Prováveis em 2019
Além Paraíba 56,62 (baixa) 20
Alfredo Vasconcelos 29,28 (baixa) 2
Andrelândia 32,67 (baixa) 4
Antônio Carlos 17,49 (baixa) 2
Antônio Prado de Minas 248,60 (média) 4
Argirita 72,70 (baixa) 2
Astolfo Dutra 156,19 (média) 22
Barão de Monte Alto 183,72 (média) 10
Barbacena 26,39 (baixa) 36
Barroso 193,05 (média) 40
Bicas 755,32 (muito alta) 109
Brás Pires 228,62 (média) 10
Cajuri 24,99 (baixa) 1
Capela Nova 42,80 (baixa) 2
Carandaí 161,88 (média) 41
Carangola 457,74 (alta) 151
Cataguases 139,24 (média) 104
Chácara 1.373,89 (muito alta) 46
Cipotânea 14,76 (baixa) 1
Coimbra 239,46 (media) 18
Conceição da Barra de Minas 75,72 (baixa) 3
Coronel Pacheco 909,9 (muito alta) 28
Descoberto 700,56 (muito alta) 35
Desterro do Melo 856,46 (muito alta) 25
Divino 75,44 (baixa) 15
Dona Euzébia 122,64 (média) 8
Dores de Campos 674,54 (muito alta) 68
Dores do Turvo 69,95 (baixa) 3
Ervália 10,62 (baixa) 2
Espera Feliz 68,62 (baixa) 17
Eugenópolis 1185,59 (muito alta) 133
Ewbank da Câmara 179,30 (média) 7
Faria Lemos 30,66 (baixa) 1
Goianá 1.624,37 (muito alta) 64
Guarani 3.804,71 (muito alta) 339
Guarará 107,44 (média) 4
Guidoval 56,30 (baixa) 4
Guiricema 225,07 (média) 19
Juiz de Fora 514,97 (muito alta) 2.906
Laranjal 162,10 (baixa) 11
Leopoldina 258,89 (média) 136
Lima Duarte 839,78 (muito alta) 140
Mar de Espanha 432,22 (alta) 55
Maripá de Minas 135,18 (média) 4
Matias Barbosa 139,03 (média) 20
Mercês 606,34 (muito alta) 65
Miradouro 139,91 (média) 15
Miraí 46,94 (baixa) 7
Muriaé 1126,60 (muito alta) 1.298
Olaria 56,34 (baixa) 1
Orizânia 37,72 (baixa) 3
Patrocínio do Muriaé 1.468,51 (muito alta) 83
Paula Cândido 10,46 (baixa) 1
Pedro Teixeira 165,93 (média) 3
Pequeri 1268,88 (muito alta) 42
Piau 579,08 (muito alta) 16
Piedade do Rio Grande 44,17 (baixa) 2
Pirapetinga 27,96 (baixa) 3
Piraúba 4.058,80 (muito alta) 439
Presidente Bernardes 55,58 (baixa) 3
Recreio 513,60 (muito alta) 54
Rio Novo 1073,71 (muito alta) 96
Rio Pomba 2.105,50 (muito alta) 376
Rio Preto 36,58 (baixa) 2
Rochedo de Minas 786,37 (muito alta) 18
Rodeiro 901,01 (muito alta) 72
Rosário de Minas 43,80 (baixa) 2
Santa Bárbara do Monte Verde 32,08 (baixa) 1
Santa Cruz de Minas 573,70 (muito alta) 49
Santa Rita do Jacutinga 40,77 (baixa) 2
Santana de Cataguases 233,58 (média) 9
Santo Antônio do Aventureiro 55,52 (baixa) 2
Santos Dumont 45,11 (baixa) 21
São Francisco do Glória 81,82 (baixa) 4
São Geraldo 386,39 (alta) 47
São João del Rei 839,90 (muito alta) 753
São João Nepomuceno 6.946,56 (muito alta) 1.825
São Sebastião da Vargem Alegre 33,43 (baixa) 1
Senador Cortes 1.943,20 (muito alta) 39
Senador Firmino 244,72 (média) 19
Senhora de Oliveira 86,42 (baixa) 5
Senhora dos Remédios 66,98 (baixa) 7
Silverânia 132,86 (média) 3
Tabuleiro 6.460,97 (muito alta) 245
Tocantins 2.656,31 (muito alta) 441
Tombos 170,71 (média) 14
Ubá 338,69 (média) 387
Viçosa 692,33 (muito alta) 542
Vieiras 55,11 (baixa) 2
Visconde do Rio Branco 1.245,58 (muito alta) 525
Volta Grande 343,31 (alta) 18

Chikungunya e zika

No estado foram 2.322 casos prováveis de chikungunya. Na última semana na Zona da Mata, a cidade de Leopoldina registrou um caso.

Já sobre a zika, Minas Gerais contabiliza 1.145 casos prováveis no ano. Na região, apenas Ubá registrou um novo caso provável da doença.

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