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Em meio a uma crise por conta do reajuste da segurança pública, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), sancionou neste sábado (14) o reajuste para os servidores do Judiciário, Ministério Público do Estado, Assembleia Legislativa de Minas Gerais e Tribunal de Contas do Estado.

No caso do MPE e do Judiciário, o reajuste retroativo é de 2,76%, a partir de 1º de maio de 2018, e de mais 4,94%, a partir de 1º de maio de 2019. Para o TCE, o aumento foi de 14,62% a partir de 1º de janeiro deste ano.

Já para a Assembleia, o valor do índice básico utilizado para o cálculo da tabela de vencimentos básicos dos servidores da Secretaria da Assembleia Legislativa – que era de R$ 691,93 – passa a R$ 723,62 (4,57%), a partir de 1º de abril de 2019, e R$ 745,11 (2,96%), a partir de 1º de fevereiro de 2020

Na última quarta-feira (11), o governador vetou parcialmente o reajuste inicialmente anunciado para a segurança pública. O projeto original, enviado pelo próprio governador, previa um reajuste gradativo aos servidores das forças da segurança do Estado.

O aumento era de 13% em 2020, 12% para 2021 e outros 12% para 2022. Mas o veto aos artigos I e II garantiu apenas a recomposição de 13% para 2020. Zema também vetou a emenda aprovada pela ALMG que reajustava o salário de outras categorias do funcionalismo. 

A medida acabou levando a uma crise no governo, com a saída do secretário Bilac Pinto (DEM) do cargo de secretário de Governo, que deve ser assumida por Igor Eto, que hoje é secretário geral do Estado.

Também culminou na desfiliação do vice-governador Paulo Brant do partido Novo.

Informações O Tempo

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