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Depois do caos causado pelos 10 dias de greve dos caminhoneiros, Minas Gerais pode passar por uma nova paralisação de serviços. Os prefeitos filiados à Associação Mineira de Municípios (AMM) decidem no dia 19 de junho se vão cruzar os braços como forma de pressionar o governador Fernando Pimentel (PT) a pagar uma dívida com as prefeituras que, segundo levantamento da entidade municipalista, chega a R$ 5,9 bilhões.

“Está tendo um movimento que nasceu dos prefeitos e vamos trazer isso para deliberação no dia 19 durante congresso de municípios, no Mineirão”, afirmou o presidente da AMM e prefeito de Moema Julvan Lacerda (MDB).

Segundo o prefeito, a possível paralisação atingiria transporte escolar, saúde, assistência social e o suporte dado às polícias Militar e Civil, Emater e Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) – nestes últimos os prefeitos pagam combustível, aluguel e outras contas necessárias ao funcionamento, como telefone, energia, água e limpeza.

De acordo com o presidente da AMM, a paralisação dos serviços pode ocorrer de qualquer forma, já que as prefeituras não estão mais conseguindo segurar as contas. “O governo está atrasando salário dos professores e agora nos impondo fazer o mesmo com a rede municipal, porque não está repassando o Fundeb (Fundo da Educação Básica). O que vamos fazer é apenas decidir se paramos tudo junto para ter um impacto, porque as cidades já estão parando por causa da falta de recursos”, disse.

Estado de Minas

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