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Nesses últimos dias, mais um caso chocou o Brasil, dessa vez a gravidez de uma menina de 10 anos, sistematicamente abusada desde os seis anos de idade.

No ponto de vista biológico a criança começou a ovular, mas com essa idade a gravidez é de alto risco, seja pela condição uterina, hormonal, que fisiologicamente coloca em risco a vida da menina, portanto o procedimento de interromper a gravidez foi necessário sim. Não estamos discutindo aqui legalização de aborto, mas garantindo a vida de menina, não sendo cabível sua religião, seu “deus” e seu credo para tomada de decisão.

Além do dano biológico, a situação de estupro que levou a gravidez, gera um trauma permanente a criança de 10 anos, que é difícil mensurar como isso vai afetar a vida da menina, mas como se tudo isso já não fosse o suficiente, ainda vimos pessoas auto denominadas de cristãs criarem outro elemento estressor, quase que invertendo papeis, onde a vilã era uma menina lutando pela vida, e um estuprador que ficou em segundo plano.

Esse posicionamento religioso vem de encontro aquele que nega a ciência, que é contra vacinas, que não entende o que seja uma pandemia, um fanatismo crescente cada vez mais explicito no Brasil, que mistura política e religião….onde isso vai nos levar?

por Marcos Magalhães

1 comentário

  1. Daqui uns dias verei gente defendendo o estrupador e a Pedofilia. Porque não fazer uma cesárea de emergência e tambem salvar o bebê. Defender a vida é ser fanatico. Prefiro eu ser fanatico então.

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