Depois de cerca de seis horas de Juri Popular, o réu, Israel Trindade das Chagas, de 33 anos, foi condenado a 16 anos de prisão pelo Crime da Ponte, como ficou marcada a morte de Wedison Vicente Maximiano, que tinha 37 anos, foi espancado e jogado no Rio das Mortes na noite de Natal do ano de 2013.
Diante de três qualificadoras, a nova Juíza de Barroso, Tatiana Moura, que fez seu primeiro julgamento na cidade, usou de duas delas para agravar a pena em 16 anos. Assim, diante da sentença acima de oito anos, o cumprimento do regime será fechado. Israel já está preso desde fevereiro de 2017.
Motivo fútil (devido a vítima ter tentado apartar uma briga), mediante recurso que dificultou a defesa da vítima (surpresa e pluralidade de agentes) e meio cruel (asfixia por imersão em meio líquido) estão na sentença final da Doutora.
Não foi permitida a participação popular no julgamento desta quinta-feira (22) devido a pandemia de coronavírus.
OUTROS ENVOLVIDOS
Israel foi o último dos quatro acusados a ser julgado pelo crime que chocou a cidade. M.A.F, de 33 anos, que é natural de Barroso, já foi julgado e cumpri a sentença em regime semi-aberto. Ele foi indiciado pela ex Juíza de Barroso, Doutora Valéria Possa Dornellas, por homicídio qualificado, com motivo fútil, requintes de crueldade e mediante emboscada.
Outros dois homens chegaram a ser presos pelo crime, por envolvimento na briga, mas a juíza Valéria entendeu que eles não tiveram participação na morte de Wedison.
O CRIME
Wedson foi espancado violentamente por quatro rapazes durante uma briga ocorrida entre os bairros Jardim Bandeirantes e João Bedeschi, na madrugada do dia 24 para o dia 25 de dezembro de 2013, na noite de Natal. Em seguida, atiraram a vítima às águas do Rio das Mortes ainda vivo. O corpo foi encontrado quatro dias depois preso a galhos às margens do rio, nas imediações do conhecido 102, próximo a beira da linha, onde liga os bairros Centro e São José.