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Recentemente, a jovem pesquisadora barrosense Júlia Nacif foi destaque em uma pesquisa realizada pela Universidade de Campinas, no interior de São Paulo. A pesquisa, ainda em andamento, busca investigar os fatores celulares que fomentam a depressão, doença relacionada a bioquímica do cérebro humano.

“Utilizando amostras de sangue de doadores vivos, diagnosticados com depressão, os pesquisadores do Instituto de Biologia desenvolveram células-tronco, que se transformam em neurônios humanos. -Uma cultura de cérebros dentro do laboratório, para assim, testar o que for preciso-.” segundo o Jornal da EPTV Campinas e região.

O trabalho da barrosense investiga também a relação da depressão com as inflamações corporais. “Tanto pacientes com depressão tem uma disposição a desenvolver doenças inflamatórias, e também pessoas com doenças inflamatórias tem essa correlação com a depressão.’ ressalta a pesquisadora Júlia Nacif á reportagem.

“A gente quer trazer uma maior compreensão da biologia da depressão, porque melhor compreendendo a depressão, pode-se então forjar medicamentos e estratégias de tratamento mais eficazes.” afirma Daniel Martins de Souza, professor de bioquímica do instituto paulista.

Existem alternativas de tratamento das doenças mentais, resultados da evolução científica no assunto, entretanto, nota-se um cenário alarmante no que tange os transtornos mentais no país. Segundo dados da OMS, a depressão atinge cerca de 5,8% da população brasileira e no ano de 2024 alcançou-se um número recorde: 472 mil afastamentos por saúde mental no Brasil, o maior número em 10 anos.

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