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O filho de um paciente barrosense que sofre de uma doença autoimune rara, conhecida como síndrome de sjögren, relatou ao Barroso EM DIA que não está encontrado o remédio para a sua mãe.

A senhora precisa de um remédio chamado sulfato de hidroxicloroquina. O filho nunca teve dificuldades de encontrar o medicamento, que custa cerca de R$70. Até esse mês. Depois que estudos da França, China e dos Estados Unidos apresentaram bons resultados em pacientes com o novo coronavírus, o medicamento sumiu das farmácias.

“Fui em todas as farmácias hoje e não encontrei”, diz o filho da senhora que tem 70 anos e precisa tomar o remédio. Queria pedir para as pessoas terem consciência de que se elas não tiveram prescrições que não comprem. Existem pessoas com doenças autoimunes, como a da minha mãe e Lúpus por exemplo, que precisam muito dos medicamentos para poder ter uma vida mais tranquila”, relata o filho.

Apesar dos bons resultados apresentados na França, a hidroxicloroquina foi testada apenas em um grupo pequeno, 20 pacientes de Covid-19 no país. A droga se mostrou eficaz na redução da quantidade de vírus nas secreções respiratórias. Mas os autores não avaliaram o impacto na letalidade ou na gravidade da doença.

“As pessoas nem sabem para o que serve e estão comprando para estocar. E dessa forma, estão colocando a vida de muitos outros em risco”, diz o filho.

RECOLHIMENTO

Por causa da Situação de Emergência em Saúde Pública em Minas Gerais, provocada pelo avanço do coronavírus, a Secretaria de Estado de Saúde já começou a recolher de fornecedores medicamentos, como o hidroxicloroquina, que é apontado como possibilidade no tratamento.

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