Entre as 47 mortes, até o momento, registradas em Dores de Campos, estão as de cinco ex-trabalhadores da Marluvas que moravam na cidade. E mais, além dos dorenses, mais três barrosenses e um pradense também morreram vítimas da Covid-19. No total, até agora, são nove vítimas do coronavírus na empresa.
A informação é da própria Marluvas que foi questionada pela reportagem do Barroso EM DIA e afirmou que todos os colaboradores já estavam afastados de suas atividades. “Ao todo, nove colaboradores da Matriz faleceram desde o início da pandemia. Cinco destes moravam em Dores de Campos, três em Barroso e um em Prados. A empresa lamenta cada morte e se solidariza com as famílias”, diz trecho da nota que foi enviada com exclusividade ao jornal. A multinacional também aproveitou para afirmar que segue com um protocolo rígido de combate ao coronavírus, com ações coordenadas e monitoramento constante. Veja os itens detalhados acessando a matéria no site www.barrosoemdia.com.br
Questionada sobre a realização de testes, a Marluvas declarou que a empresa segue com aplicação em colaboradores sob suspeita ou contactantes, seguindo os protocolos internos. E mais, segundo a empresa, os testes são aplicados diariamente, sob demanda, conforme orientação médica. Somente no mês de março, segundo a Marluvas, cerca de 70 pessoas foram afastadas de suas atividades na Matriz por confirmação ou suspeita de Covid. “Destacamos que alguns foram afastados diretamente por postos de saúde, apresentando à empresa os atestados médicos”, diz a nota. O Barroso EM DIA, que recebeu denúncias sobre trabalhadores que eram obrigados a trabalhar mesmo com suspeita da doença, questionou a Marluvas.
“Todos os colaboradores com a confirmação da doença foram imediatamente afastados de suas atividades, como também aqueles com quadro suspeito”, diz. Sobre os ônibus que saem de Barroso, segundo fontes, lotados, a empresa informou que contratou ônibus extras exatamente para evitar a lotação dos coletivos, que circulam apenas com um colaborador em cada banco.
COLABORAÇÃO
A Marluvas também informou em nota que, como forma de contribuir no combate à pandemia, fez voluntariamente a doação de calçados profissionais, insumos hospitalares e medidores de temperatura para diversas instituições. Foram, segundo anota, insumos hospitalares para o Hospital de Barroso, insumos hospitalares para o Hospital de Prados, mais de 3 mil pares de calçados para cerca de 50 hospitais e instituições de apoio à saúde e termômetros para instituições públicas de Minas Gerais.