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Foi em 1 de setembro de 1738 que Lourenço Pinto Barbosa recebeu o sacramento do batismo na capela de Sant’Ana do Barroso. Oriundo de uma das pioneiras famílias que se estabeleceram em Barroso no século XVIII, a admissão ao sacerdócio em tempos coloniais era uma estratégia muito comum das famílias abastadas.

Já seu seu pai, Tomás da Silva, de origem portuguesa, configurava a elite rural de Barroso daquela época. O próprio sacramento do “Uso de Ordens” era restrito e assim o postulante deveria comprovar bons costumes. O processo “De genere et Moribus investigava as origens e distinguia quem deveria ser admitido ao clero.

A regra que remontava aos tempos medievais restringia quem tivesse sangue impuro, como cristãos novos, árabes, negros e vida dissoluta. O padre Lourenço do Barroso foi ordenado pelo primeiro bispo de Mariana Dom frei Manoel da Cruz por volta de  1762 nos tempos em que predominava na liturgia da Igreja o Rito Tridentino caracterizado pelas celebrações em latim.

Após sua ordenação sacerdotal o padre Lourenço atuou como capelão em Barroso no período de 1762/1767 sendo em seguida transferido para a paroquia de São Bento do Tamanduá, atual Itapecerica.

O professor Wellington Tibério, que trouxe estes dados ao público na exposição “Santana do Barroso: Olhares sobre a História da Paróquia”, esclarece que houve outro sacerdote homônimo que faleceu em 1846 e foi sepultado dentro da antiga matriz de Sant’Ana.

Para conhecer o processo de habilitação do primeiro padre filho de Barroso confira aqui!

 

 

 

 

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