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“Estamos passando por uma situação caótica”. É desta forma que o presidente da Fundação Casa de Cabangu, Tomás Castello Branco, resumiu as dificuldades financeiras enfrentadas pelo Museu, que funciona na casa onde nasceu o aviador e inventor Santos Dumont, em Minas Gerais.

Por isso, nesta segunda-feira (7), a diretoria decidiu fechar preventivamente o local a partir da próxima segunda (14).

A dívida trabalhista do local está em torno de R$ 170 mil, com despesas de cerca de R$ 2 mil por mês, segundo a Fundação. Por isso, não pode recorrer à ajuda do Governo Federal e depende quase que exclusivamente da parceria com o Município.

“É um fechamento preventivo, porque estamos correndo risco de perder o acervo por não ter quem tome conta. A Prefeitura não cumpriu o acordo com a fundação”, disse em entrevista ao G1, reiterando as informações do vídeo divulgado nas redes sociais que anunciou a decisão.

A assessoria da Prefeitura informou ao MGTV que a Fundação Casa de Cabangu não comunicou oficialmente o fechamento do Museu. Confirmou que o atraso desde julho, mas, por se tratar de uma subvenção, não é obrigada a realizar os repasses quando não houver dinheiro em caixa.

Com a dívida do Estado com o Município em cerca de R$ 13 milhões, o Executivo optou por priorizar serviços essenciais, como o repasse ao hospital e folha de pagamento. Ainda de acordo com a assessoria, até fevereiro os valores serão repassados à fundação.

G1 entrou em contato com a Aeronáutica, que é responsável pela segurança do Museu de Cabangu, e aguarda retorno.

Até domingo (13), o local permanece aberto das 8h30 às 17h, e fica no Km 16 da BR-499, no Distrito de Mantiqueira. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (32) 3251-3646.

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