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Nossa viagem pela história de Minas Gerais começa pela acolhedora Mariana, na região Central.  Fundada em 1696, 24 anos antes da separação das capitanias de Minas do Ouro e São Paulo, o então Arraial do Carmo atraía pessoas de todos os cantos do mundo em busca do ouro que acabava de ser descoberto e se tornou sede administrativa do lado mineiro da capitania.

Por conta da exploração que crescia vertiginosamente, a coroa portuguesa determina a criação do quinto: de tudo que era extraído, 20% deveriam ser entregues ao rei. E foi dessa imposição que nasceu a primeira grande revolta que mudou o panorama na região. Com o rápido crescimento da atividade, o governador da capitania de São Paulo e Minas do Ouro é enviado para Mariana. A insatisfação com o alto imposto leva o povo a se armar e montar uma tropa com escravos, que vai em direção ao palácio do Conde de Assumar no arraial.

Em uma carta, diversas reivindicações são entregues. Como os dragões – exército da coroa portuguesa – eram insuficientes, o conde resolve aceitar os pedidos, o que fez com que os revoltosos voltassem para Vila Rica. No meio da festa de comemoração pela vitória, os soldados de Assumar surgem de relance e todos os líderes são presos. O principal, Felipe dos Santos, é amarrado em quatro cavalos bravos e aparece morto.

Esse episódio fez o rei decidir separar a capitania. Era fundada Minas Gerais, em no dia 2 de dezembro de 1720, com Vila Rica sendo instituída a segunda capital das Gerais. Mesmo assim, a cidade Mariana nunca perdeu seu título de ‘berço’ para a criação do Estado.

VEJA ESTE DOCUMENTÁRIO SOBRE OS 300 ANOS DE MINAS GERAIS

 

CANÇÂO

Homenagem a Minas Gerais, música de Renato Ferreira e letra de Zezinho Graçano

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