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Os hospitais mineiros da rede SUS que forem avaliados como mais bem-sucedidos irão receber mais recursos. O anúncio foi feito pelo governador Romeu Zema (Novo) na tarde dessa segunda-feira (21), durante solenidade de lançamento do Valora Minas, que pretende ser uma nova política de atenção hospitalar no Estado.

De acordo com Zema, os hospitais que forem mais bem avaliados nos atendimentos aos cidadãos, oferecendo mais atendimentos de forma quantitativa e qualitativa, receberão mais recursos. Um bilhão de reais do Tesouro do Estado serão destinados anualmente ao programa, que substitui a antiga Política de Atenção Hospitalar, vigente desde 2003.

“O Valora Minas, em suma, vem para redistribuir as verbas, aumentar verbas para saúde, tanto que vai nos custar mais de 1 bilhão de reais por ano. Vai destinar as verbas para aquelas instituições que solucionam mais casos, tem indicadores melhores”, disse o governador.

Segundo ele, dessa forma, a tendência é o atendimento melhorar. “É uma coisa extremamente lógica. Onde temos colocar mais recursos, num hospital que cura 90% dos pacientes ou um que cura 50%? Queremos que quem é bom receba mais facilidades e recursos do Estado, até para que a sua operação cresça e isso vire um círculo virtuoso”, completou, acrescentando que o Valora também pretende resolver distorções na distribuição de recursos observando a realidade de cada região.

De acordo com o Governo de Minas, o Estado conta com 480 estabelecimentos hospitalares que prestam serviços ao SUS. Deste total, 227 recebem recursos do Tesouro por meio de algum programa estadual. Mas cada programa possui indicadores e instrumentos de repasse próprio, dificultando a formação de uma visão sistêmica do montante repassado.

“O Valores Minas tem indicadores claros sobre número de procedimentos realizados, melhores indicadores de mortalidade e infecção hospitalar”, afirmou o secretário de Sáude, Fábio Baccheretti, acrescentando que o processo de transição entre o atual sistema e o novo acontece até novembro.

Baccheretti disse ainda que o Estado deve credenciar hospitais pequenos e atualmente ociosos para que passem a atuar como hospitais de transição, recebendo pacientes que deixaram as instituições de alta complexidade, mas ainda dependem de reabilitação – como quem tem sequelas de Covid, traumas e acidentes vasculares cerebrais.

Informações: O TEMPO

 

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