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O Brasil registrou a triste marca do meio milhão de mortes decorrentes da COVID-19 neste sábado (19/6). O País registrou 1.401 novos óbitos por COVID desde as 20h de sexta-feira (18/6), até as 14h desse sábado, segundo dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa.

Em pouco mais de 15 meses, meio milhão de brasileiros morreram em razão de uma doença que pode ser prevenida. Desde o primeiro óbito, notificado formalmente em 17 de março do ano passado, a cada vez que o relógio contou um minuto e 20 segundos, uma pessoa perdeu a batalha contra o coronavírus e deixou o convívio de amigos e familiares.

Uma sucessão de falhas no combate à pandemia, na avaliação de especialistas em saúde, resultou na conta trágica de 500.800 mortes até este sábado (19) e segue sendo uma ameaça.

— É, sem dúvida, o maior desastre sanitário que o país já viveu, com um impacto que vai durar por gerações. Estamos falando de meio milhão de óbitos que, em muitos casos, poderiam ter sido evitados por meio de distanciamento, uso de máscara, testagem e vacinação — analisa o epidemiologista do Hospital de Clínicas Ricardo Kuchenbecker.

PROTESTOS

No dia em que o Brasil chegou à marca de 500 mil mortes pela covid-19 (19.jun.2021), milhares de pessoas foram às ruas dos 26 Estados e Distrito Federal para protestar contra o presidente Jair Bolsonaro.

Os manifestantes cobraram a aceleração da vacinação, a proteção dos povos indígenas, o combate ao racismo, defenderam o auxílio emergencial e pediram a valorização da saúde e educação no país.

Na internet, uma avalanche de críticas ao governo, foram feitas por autoridades, artistas e cidadãos brasileiros que preferiram protestar de casa.

 

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