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O balanço do Ministério da Saúde, divulgado com atraso novamente nesta quinta, registrou novo recorde com 1.473 óbitos registrados em um dia, totalizando 34.021 mortos e 614.941 casos. O número diário é o maior já registrado desde o início da pandemia. O recorde anterior era de 1.349, divulgado ontem (3).

Com isso, o Brasil assume a terceira posição no ranking das nações com mais mortes pela Covid-19, ultrapassando a Itália, atrás apenas do Reino Unido (39.987) e dos Estados Unidos (107.915), conforme levantamento da Universidade Johns Hopkins.

Em relação ao número de casos, o Brasil registrou mais 30.925 infecções entre ontem e hoje, elevando a quantidade de pessoas contaminadas para 614.941. A quantidade é a segunda maior no período de 24 horas, perdendo apenas para o último dia 30 de maio, quando foram anunciados 33.274 casos.

DOBROU

O número acumulado de mortes confirmadas pelo coronavírus dobrou no Brasil em pouco mais de duas semanas. Nesta quinta-feira, dia 4, o país atingiu os 34.021 óbitos acumulados pela Covid-19. Em 18 de maio, 17 dias antes, os mortos em decorrência da infecção pelo vírus eram menos da metade, segundo dados do Ministério da Saúde: 16.792.

Informações G1

CURVA CRESCENTE

O Brasil completou nesta quinta-feira 100 dias desde que registrou o primeiro caso de coronavírus, confirmado pelo Ministério da Saúde em 26 de fevereiro. Desde então, a curva de crescimento de infectados e óbitos no país avança em níveis assustadores, o que preocupa a população e exige ações ainda mais concretas, num momento em que o poder público começar liberar gradualmente as atividades econômicas.

Diferentemente das demais nações que ocupam hoje o top-10 no número de infectados, os brasileiros são os únicos que mantiveram a evolução progressiva depois de 50 dias. É o que mostra uma pesquisa da faculdade de medicina da USP de Ribeirão Preto, que levou em consideração estatísticas divulgadas pelos países.

PICO

O cenário pode ser ainda muito pior, já que a Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que o país sul-americano não está no pico máximo da doença, o que deve ocorrer a partir da metade de julho, de acordo com especialistas.

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