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Uma dívida, que tira o sono de qualquer gestor público de Barroso, é o tal precatório, que nada mais é que as formalizações de requisições de pagamento de determinada quantia por beneficiário, devida pelo poder público, decorrente de uma condenação judicial definitiva.

E para tentar colocar as contas em dia, os dois últimos prefeitos da cidade; Reinaldo Fonseca e Anderson de Paula, já pagaram quase R$8 milhões em dívida. Nos quatro anos de governo Reinaldo (2017-2020) foram pagos R$3.725.563. Já nos três anos e dois meses do governo Anderson (2021- fevereiro de 2024) foram pagos R$3.986.894. Os seja, os dois prefeitos que mais pagaram precatórios na história do município.

Com estes valores pagos, a dívida, que em fevereiro de 2010 era de R$8,5 milhões, hoje está em torno de R$2,8 milhões, mais exatamente R$2.880.609,66. Levando em conta os valores que estão sendo pagos mensalmente, é possível avaliar que em dois ou três anos, se não houver novos precatórios, a dívida deve ser liquidada pela Prefeitura de Barroso. São valores pagos com dívidas que poderiam estar sendo investidos em melhorias da cidade.

Só para se ter uma ideia do tamanho do problema de Barroso com relação a precatórios, as quatro cidades da região Prados, Dores de Campos, São João del Rei e Barbacena, devem, juntas, cerca de R$2,5, ou seja, menos que Barroso, que hoje tem divida de R$2,8 milhões. Prados deve R$45 mil, Dores R$63 mil, São João R$909 mil e Barbacena cerca de R$1,5 milhão.

A maioria destas dívidas, quase 90% desse montante, foi contraída na década de 90.

 

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