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Aos poucos o sol vai sair novamente, vai sair ali entre as nuvens, os raios, aqueles de outrora, que iluminavam. Vão iluminar novamente e a gente vai respirar novamente, normalmente. Não é agora, da noite para o dia, depois do almoço e depois da chuva, é através de um processo, de um tempo, de um ciclo, que teve início, e ao que indica, pelo menos neste momento, parece chegar ao fim.

É como tudo na vida, não no estalar dos dedos, mas ao longo do tempo, que dói, que machuca, mas que cicatriza. A gente vai lembrar do sangue, da dor, do erro, dos temidos, dos vilões. Assim começa e caminha a nossa vida, neste sentido, neste passo, neste caminho, onde visamos dias melhores. A gente vai voltar a buscar o pão, lutar por ele, vai aprender olhar ao redor dele, enfim, vai ser aos poucos, mas vai ser, devagar, lento, prudente, correto, na direção que tem que ser.

Então talvez seja hora de respirarmos, puxar o fôlego, contar até 10, mil, que seja, e talvez seja hora de botar o pé na estrada novamente. Doce amargo novembro de 21 que ficará estampado pelas dores dos familiares que também recomeçarão, mas não terá ausências a sua frente. Não volta mais, também não permanece, mas jamais será esquecido. Passamos e estamos passando juntos, perdemos, mas a sensação de que é hora de continuar é essa. Vamos!

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