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Quanta coisa mudou! Na realidade, quase tudo que diz respeito à tecnologia. Nos referimos ao ano de 2006, ano da criação deste meio de comunicação, em meados dos anos 2000.

E nunca antes na história, já escrevemos sobre isso e vamos repetir para que entre na cabeça de todos, apesar de tanta facilidade, nunca foi tão árduo, difícil escrever. Em tempos repletos de ódio e ignorância, está cada vez mais impossível levar informação. Entenda por ignorantes aqueles que não querem adquirir conhecimento e fogem da realidade, da verdade, dos fatos. Assim, torna-se uma luta diária levar até todos a informação.

Para se ter uma ideia, enquanto um jornalista apura – checa com as fontes oficiais como polícia, poder público e outros – para saber a veracidade de uma montagem que está “rolando” nos grupos de WhatsApp, dezenas de pessoas já compartilharam, postaram e sentenciaram a pessoa envolvida. Tudo isso antes mesmo de saber se tal montagem procede.

Os internautas, com os dedos nervosos, não esperam mais os meios de comunicação divulgarem uma notícia e replicam, muitas vezes a mentira, de forma rápida, covarde e injusta. São os tempos atuais: o jornalismo e a apuração não chegam mais primeiro. Todos recebem a “informação” antes, mas a certeza da verdade, através do trabalho sério, nunca chega.

Esse é o mundo atual, da mentira em primeiro lugar e da apuração em segundo. E nessa corrida, optamos pela segunda colocação, sem pressa, mas com seriedade. Nesse quesito, preferimos chegar depois, com conteúdo, qualidade e verdade – pilares que nos trouxe até aqui nesses 16 anos.

por Bruno Ferreira

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