“Vindo de uma das maiores experiências que tive na vida, tive a notícia de que meu passarinho, o Xico, fugiu”.
Essa frase está em um vídeo no Instagram que tem quase cinco mil visualizações. O autor é o dentista barrosense Roberth Napoleão que emocionou muitas pessoas ao contar o dilema que estava vivendo com a fuga da sua calopsita, uma ave que está acostumada a viver em residências e fora das gaiolas. No vídeo, Roberth ainda descreve o amor que tem por Xico e como ele é importante no seu dia a dia. “Compartilhem, divulguem, me ajudem a encontrar ele. Vou dar uma recompensa e uma calopsita nova a quem encontrar”, diz. A história de Roberth não teve um final feliz. Quase 15 dias depois da publicação do vídeo e a ave não foi encontrada. Ele jogou sementes pela horta e aguarda que um dia o seu pássaro possa retornar. “Prefiro acreditar que ele esteja por aí, voando, bem perto do céu”, relata emocionado.
Histórias como a de Roberth e tantos outros barrosenses servem para mostrar o amor incondicional que se tem pelos animais

de estimação, seja ele qual for. E muita das vezes, quando acreditamos que comprando, adotando ou até ganhando um animal estamos sendo úteis a eles, erramos, pois na verdade é justamente o contrário, ou seja, eles acabam fazendo a diferença em nossas vidas. É o caso de Brisa Nascimento, 21, que enfrentava a depressão quando foi presenteada com Amora, uma cachorrinha que invadiu e mudou sua vida.
“Ela foi um presente da minha avó para mim em uma das fases mais difíceis da minha vida. Seu nome tem todo um significado e foi escolhido a dedo por mim (AMOR) A, pois desde que ela chegou trouxe muito amor para nós”, conta Brisa que revela que ela é a maior companheira da sua vida.
“Em fevereiro de 2020, vim passar o carnaval em Barroso e a Amora e minha mãe Adriana Nascimento ficaram em Congonhas, onde morávamos desde 2015. Na terça de carnaval minha mãe me mandou uma mensagem pedindo para eu ir para casa para conversarmos a respeito da minha faculdade, já que eu tinha passado na UFSJ. Na quarta-feira de cinzas, fui embora e quando cheguei em casa encontrei minha mãe morta, ela havia tido um infarto fulminante. Vendo aquela cena, uma coisa me chamou a atenção: nossa cachorrinha ficou o tempo todo ao lado do corpo da minha mãe”, relata Brisa que logo depois se mudou, junto com Amora, para Barroso.
“Viemos morar com a minha avó e Amora continua sendo muito amada por nós. E agora, toda vez que olho para ela consigo sentir o amor que tinha dentro da casa da minha mãe”, conta Brisa que chegou a anunciar recentemente o desaparecimento de Amora, que foi encontrada horas depois.
