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Grandes projetos começam com pequenas atitudes. O Instituto ABC “Amigos do Bem Coletivo”, que hoje realiza em Barroso um trabalho que beneficia cerca de 150 famílias e que já alfabetizou 500 pessoas, nasceu com uma pessoa fazendo sua parte para o bem estar social. A semente para o Instituto foi plantada, em março de 2001, quando Luciano Nogueira, utilizando apenas um pequeno quadro negro e a vontade de ajudar o próximo, iniciou um projeto de alfabetização de jovens e adultos com apenas três alunos, intitulado Projeto ABC “Alfabetizando pelo Bem da Cidadania”.

Com um ano de existência, o Projeto ABC contabilizava aproximadamente 50 alunos, que eram atendidos em dias e horários alternados, sendo preciso conseguir mais alfabetizadores e um local mais espaçoso para melhor acomodar todos os envolvidos. “Com o passar dos meses, houve não só uma boa aceitação, como uma maior adesão por parte de outras pessoas, que vislumbravam o mesmo sonho que era o de aprender a ler e a escrever e consequentemente “reescrever” uma nova história em suas vidas”, conta Luciano. Em 16 de junho de 2010 foi criado juridicamente o Instituto ABC “Amigos do Bem Coletivo”, órgão que passou a gerenciar todo o trabalho educacional junto aos participantes do Projeto ABC. O fundador do projeto, Luciano Nogueira, passou a ser o coordenador geral.

O Instituto conta hoje com 10 educadores, sendo cinco cedidos através de uma parceria com a Secretaria Municipal de Educação, que também disponibiliza gratuitamente o transporte escolar aos alunos, os outros cinco educadores são alfabetizadores voluntários, porém cadastrados no Programa Brasil Alfabetizado, do Governo Federal, do qual recebem uma Bolsa para prestarem seus serviços junto aos alunos de nossa Instituição. O Instituto também conta com quatro cozinheiras, que  são responsáveis pela preparação de toda a alimentação servida diariamente aos alunos.

Desde o ano de 2001, início do Projeto, já foram alfabetizadas aproximadamente 500 pessoas. Atualmente o Instituto ABC atende a 190 alunos, entre jovens e adultos, distribuídos em quatro unidades de atendimento, em vários pontos da cidade. Na Unidade Joaquim Gabriel de Souza, onde é situada a Sede do Instituto ABC, são atendidos 35 alunos, desde a alfabetização até a conclusão do 5º ano do ensino fundamental. Na Unidade Praia, onde está situada a Escola Municipal “Vereador Otavio Rufino Pereira” são atendidos 25 alunos, da alfabetização até a conclusão do 5º ano do ensino fundamental. Na Unidade Josefina Coelho, onde está localizada a Escola Municipal “Irmã Magdaline”, o Instituto atende no período noturno a 100 alunos, até a conclusão do 9º ano do ensino fundamental. Na Unidade Caetés, situada na Escola Municipal “Professora Mariana Cândida de Campos”, são atendidos 30 alunos, também até a conclusão do 9º ano do ensino fundamental.

Dez projetos são desenvolvidos hoje pelo Instituto ABC, que beneficia centenas de barrosenses, entre alunos e familiares: Projeto ABC “Alfabetizando Pelo Bem da Cidadania”, com alfabetização de jovens e adultos do 1º ao 5º ano; “Acertando o Passo”, com educação de 6º ao 9º ano do ensino fundamental; “Mão Amiga”, com assistência social aos alunos em situação de vulnerabilidade; “Novos Olhares”, com inclusão digital; “Sabores e Saberes”, projeto de culinária; “Fazendo Art”, com artesanato; “Sem Fronteiras”, projeto de lazer/turismo, que leva os alunos para viagens; “Semear”, com cultivo de horta comunitária; “Comunidade Cidadã”, projeto de cidadania; e “AtivIDADE”, programa com exercícios físicos e práticas esportivas.

Segundo Luciano, o Instituto tem o foco no desenvolvimento de base dos alunos, que busca a autonomia, valores democráticos e princípios participativos, em que as pessoas têm direito à voz e a serem protagonista do seu próprio destino. “A sigla ABC significa “Amigos do Bem Coletivo” e busca promover a dignidade e a promoção humana de seus educandos, sempre buscando respeitar e valorizar seus conhecimentos extra escolares, busca também a promoção de um espírito solidário e fraterno proporcionando reais condições para uma aprendizagem libertadora, inclusiva e de qualidade”, explica Luciano.

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