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A empresa Marluvas, produtora de calçados de segurança, que exporta para vários países do mundo, é, entre todas as empresas privadas de Barroso e região, a que tem mais funcionários barrosenses empregados.

De acordo com o Departamento Pessoal da Marluvas, somente em Dores, matriz da empresa, são 887 funcionários e destes, 200 são barrosenses, ou seja, cerca de 25% dos empregados da fábrica de Dores de Campos. Somando as oito unidades espalhadas pelo país, a Marluvas tem 2 mil e 200 funcionários.

Entre os milhares de empregados está o barrosense Alexsander Teixeira, que hoje está no setor administrativo da empresa. “Entrei no setor de acabamento, passei para inspetor de qualidade e atualmente trabalho no setor administrativo financeiro. Sou responsável por prestar atendimento a colaboradores externos da empresa e clientes. Na minha atual função, tanto eu quanto meus colegas, somos vistos como espelhos do atendimento da empresa. Assim, precisamos desempenhar nosso trabalho buscando sermos sempre prestativos, amigáveis, responsáveis e íntegros. É um desafio diário, mas eu amo o que eu faço e é isso que me motiva a continuar trabalhando pela Marluvas”, declara Alexsander, que é conhecido como Leleco, e está há 15 anos na empresa dorense.

Todos os dias os ônibus da empresa buscam e trazem funcionários barrosenses que trabalham em diferentes turnos na cidade vizinha, a cerca de 5km de Barroso. De acordo com o site da Marluvas, a empresa foi fundada em 1972 pelo atual presidente Antônio Marcelo Arruda. O foco na época era a produção de luvas, perneiras de raspa e aventais. Daí vem o nome MARLUVAS, uma junção entre as iniciais do presidente e o artefato produzido na época: Marcelo + Luvas.

LAFARGEHOLCIM

O Barroso EM DIA tentou levantar os números oficiais da cimenteira da cidade, LafargeHolcim, mas não teve resposta positiva da Assessoria de Imprensa que disse ter a política de não divulgar os números. Apesar da falta de dados oficiais do quadro de funcionários atual, a maior produtora de cimento do mundo, que tem unidade em Barroso, empregaria hoje na cidade cerca de 150 funcionários diretos, sendo pouco mais de 100 barrosenses, algo em torno de 90% dos empregados.

As informações são de fontes diretamente ligadas à LH. As mesmas garantem que com as últimas demissões na cidade (cerca de 40 em 2015 e agora mais 40) os números totais não ultrapassam o de 200 funcionários, sendo cerca de 100 destes barrosenses.

Diante do cenário atual, em que a insegurança ronda a empresa, o Barroso EM DIA ouviu um dos barrosenses demitidos da LafargeHolcim em 2015 que revelou que o clima de incerteza reina na empresa. “A gente chegava para trabalhar e não sabia quem seria mandado embora desta vez. Era uma sensação horrível. Todos os dias quando colocava o uniforme para trabalhar imaginava que seria a última vez. O medo tomava conta até o dia que fui demitido ao lado de dezenas de amigos”, conta um ex-funcionário que sonha em poder voltar para a empresa.

“É uma empresa boa, que valoriza o funcionário, ou pelo menos, antes da fusão, valorizava. Tinhamos uma responsabilidade muito grande, mas ganhávamos bem por isso. Os benefícios são ótimos e a minha família ficava satisfeita com as condições. É lamentável!, desabafa o barrosense que ainda está desempregado. “Não consigo trabalho. Estou procurando na minha área, mas ainda não consegui. A situação está complicada e assim como outros barrosenses estou pensando em morar fora novamente”, diz o ex-funcionário que não quer se identificar e pediu sigilo também com relação à sua localidade e sua profissão.

ATALAIA

Outra empresa privada, da cidade vizinha de Prados, a cerca de 10km de Barroso, Atalaia Alimentos, que tem cerca de 700 funcionários empregados diretamente, gera 50 empregos para barrosenses.

COMÉRCIO E INDÚSTRIA LOCAL

Estima-se que os comerciantes e outras indústrias barrosenses são os responsáveis pelo maior número de empregados da cidade. Todas as lojas, comércios e empresas locais juntos geram milhares de empregados.

PREFEITURA

Quando o assunto engloba o poder público, a maior empregadora do município é a Prefeitura da cidade. Porém, de acordo com a Assessoria de Imprensa, para obter os dados oficiais é preciso que a reportagem entre com um requerimento na Tributação.

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