Terminou por volta das 19h desta terça-feira (01) o julgamento de Wander de Almeida Júnior. Defendido por Ércio Quaresma e Raphael Dutra Rigueira, Wander foi acusado de matar a tiros a balconista Lígia Moreira Furtado, no dia 03 de dezembro de 2012, por volta das 18h, no interior de uma padaria na Rua Adolfo Carvalho, no bairro Funcionários. Conhecido como Crime da Padaria, Wander perseguiu Rafael Pereira Martin, que entrou na padaria e se escondeu atrás de Lígia.
Rafael Martin foi julgado e condenado pelo mesmo crime em outubro do ano passado a 18 anos de prisão.
Wander Almeida foi condenado pelo assassinato de Lígia, pela tentativa de assassinato de Rafael e ainda pelo disparo de arma de fogo em via pública. Sua condenação foi, respectivamente de 20, 10 e três anos, totalizando a pena de 35 anos de reclusão a ser cumprida inicialmente em regime fechado.
O Júri foi presidido pelo Juiz da 2ª Vara Criminal, José Carlos dos Santos. Na acusação atuou o Promotor de Justiça Marino Cotta Martins Teixeira Filho. A família de Lígia Moreira contratou o advogado Fernando Guerra, de São João Del Rei, como assistente da Acusação.
A previsão inicial era de que o julgamento entrasse noite a fora pela quantidade de testemunhas arroladas, 12. No entanto, dez delas foram dispensadas e apenas duas foram ouvidas. Por volta das 16h30 as portas do salão do júri foram fechadas para a reunião do conselho de sentença. Próximo às 19h o Juiz José Carlos dos Santos leu a decisão em plenário.
Informações e foto da repórter Bruna Macedo do barbacenaonline.com.br
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