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O mistério da estranha ossada de animal encontrada na zona rural de Dores de Campos, no dia 5 de abril, foi desvendado. Segundo o Coordenador do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais (IFET) em Barbacena, Fernando Martins Costa, trata-se de um cangambá, animal também conhecido como jaritataca, jaratataca, jatitataca, cangambá e zorrilho.

O animal possui uma coloração varia de preto a marrom escuro e apresenta uma listra branca que sai do topo da cabeça, se divide em duas e seguem paralelas até a base da cauda, por isso foi possível identificá-lo. “Pela foto parecia que o crânio estava ainda inteiro, mas quando analisei a carcaça apenas a mandíbula estava presa à pele com alguns dentes. Consegui identificar quando vi as listras brancas dorsais. O animal provavelmente morreu atropelado e os urubus, ao se alimentarem, inverteram a pele do animal”, afirma o professor.

Segundo o pesquisador, no Brasil, o animal é encontrado do nordeste do país ao Estado de São Paulo, principalmente em vegetações mais abertas, como aquelas dos biomas Cerrado, Caatinga e Pantanal, evitando matas mais densas. O cangambá também é famoso produzir uma substância volátil e com cheiro desagradável, usada para defesa.

A ossada foi encontrada pelo jovem Alex de Melo, morador de São Sebastião de Campinas, em Dores de Campos. O jovem, nascido em Carandaí, recolheu o material e levou para casa. Não satisfeito e, com muita vontade de desvendar o mistério, encaminhou algumas fotos para serem analisadas no Instituto Federal Sudeste de Minas Gerais (IFET), em Barbacena, com objetivo de tentar identificar a sua origem.

Caveira

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