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A explosão que tirou a vida de duas pessoas na Gerdau, em Ouro Branco, na semana passada, jogou luz sobre as mortes e lesões de trabalhadores e engrossa as estatísticas. Dados do Anuário Brasileiro de Proteção 2017 apontam que os 62.566 acidentes de trabalho registrados em Minas Gerais em 2015 causaram um rombo de R$ 12,25 bilhões aos cofres públicos, às empresas envolvidas e às famílias das vítimas.

A cifra, diretamente proporcional à quantidade de acidentes, representa 10,21% do gasto nacional, de R$ 120 bilhões. Embora o valor seja alto, ele é R$ 2,27 bilhões inferior ao registrado no ano imediatamente anterior, quando 74.186 ocorrências foram computadas.

O dinheiro contabilizado é resultado de custos hospitalares, dias ou horas que as empresas não produzem e, até mesmo, gasto das famílias com remédios e produtos diversos.

Os números colocam Minas Gerais na segunda posição em quantidade de acidentes de trabalho no país, atrás apenas de São Paulo. Eles indicam, ainda, que um a cada 100 trabalhadores foram vítimas de sinistros em 2015.

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