O “Por Onde Anda?”, coluna do Barroso EM DIA que “procura” os barrosenses pelo mundo, deste mês localizou, em terras lusitanas, a jovem Lucília Napoleão Barros, filha do ex-vereador Vanilton Antônio de Barros e Marislene Napoleão Barros, a Leninha. Quem não se lembra? Nos tempos da adolescência, a simpática Lucília, de comunicação fácil, se envolvia com as gincanas que movimentavam a juventude barrosense e, esporadicamente, se juntava às “Meninas do Galdino Silva” para uma partida de vôlei. Mas o destino lhe mostrou outro caminho: Instituto Viana Júnior, na cidade de Juiz de Fora, onde tudo começou. A graduação em Direito foi questão de tempo e os estudos se tornaram um hábito para a dedicada aluna. Daí, o sonho do Mestrado na Universidade de Coimbra, em Portugal, simplesmente aconteceu. Um até logo para Barroso.
Aos 25 anos de idade, Lucília deixava o conforto de sua casa em Barroso, o carinho de sua dedicada família, rumo a uma nova trajetória de sua vida. A tradicional Universidade de Coimbra abria suas portas para o Mestrado em Ciências Jurídico-Políticas da Faculdade de Direito, durante um ano. E foi uma fase decisiva. Se não tivesse um bom aproveitamento nas disciplinas, voltaria para o Brasil. Era o fim do seu sonho. Apesar das dificuldades e com muita persistência, a defesa de sua tese aconteceu e ela foi aprovada com êxito e recomendada pelo seu orientador para o Doutorado, seguindo a mesma linha de pesquisa do Direito Internacional.
Lucília parece mesmo ter sido destinada para a carreira acadêmica. Realizou diversas pesquisas na renomada Universidade de Oxford, na Inglaterra, no Instituto de Direito da Propriedade Industrial (IDIUS), em Santiago de Compostela, no Instituto Max Planck, em Munique, na Alemanha, e depois apresentou resultados dos conhecimentos obtidos por meio de palestras na Lituânia e na Bélgica. Em Portugal, esteve na cidade de Braga, terra de seus antepassados, participando de Congressos e, no Brasil, percorreu as Universidades Federais de Minas Gerais, Juiz de Fora e São João del-Rei. Uma vida voltada para os estudos, longe das gincanas e do vôlei.
Contudo, sua sobrevivência na terceira maior cidade de Portugal não foi fácil. Foi através de empregos informais, como animadora de festas, assistente de balé, baby sitter, enfim, funções das quais se orgulha e que foram importantes para seu crescimento, que conseguiu sua sobrevivência. Ao longo dos nove anos de sua permanência em Portugal, a jovem Lucília adquiriu experiências, ampliou conhecimentos, conquistou maturidade, mas ainda conserva seu sorriso meigo e o riso descontraído de menina. Sua simpatia logo cativou o árbitro de futebol de salão, João Filipe, português, com quem juntou alianças, em 14 de novembro de 2013, na cidade de Coimbra. Que destino!
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