Em abril deste ano o Barroso EM DIA iniciou seu nono ano de existência. Ao jornalismo, ao verdadeiro jornalismo, e não ao da imprensa marrom e partidarista, conforme editorial do número 98 deste jornal, do dia 28 de setembro de 2013, “cabe a dura tarefa de trazer fatos e informações que talvez assolem e desagradem muitos”. Assim foi, nos seus até agora 8 anos de atuação, o comportamento ético, sério, incansável e coerente do Barroso EM DIA. É o exercício de um jornalismo que investiga, que relata fatos, que registra a história de Barroso e das populações do seu entorno, à medida que ela acontece, enquanto a vida vai fluindo com suas alegrias, tragédias e contratempos. Sem o jornal, inicialmente mensal e depois quinzenalmente, não tomaríamos conhecimento de eventos dos quais não fomos protagonistas nem figurantes.
“Nessa dura tarefa” de registrar fatos e dar informações, o Barroso EM DIA tem sido um forte formador de opiniões, um provocador de debates, um orientador de comportamentos e incentivador para a busca de melhor qualidade de vida das pessoas que têm tido acesso às suas matérias. Mais do que os grandes jornais das nossas metrópoles, que mal sabem que Barroso e outras pequenas e médias cidades existem, os jornais do interior se tornam, enquanto atuam ou atuaram, a fonte de consulta e o arquivo impresso para que os cidadãos do futuro possam saber como foi, no nosso caso, a Barroso deste início do século XXI: quem foram e o que fizeram nossos políticos, nossos empresários; quais foram nossas fontes de renda: como nos divertíamos; quais foram nossas festividades religiosas, cívicas, culturais e sociais. Eles terão como saber quais foram nossos problemas de segurança, de trânsito, de poluição e de que maneira, certa ou errada, nós fomos ou deixamos de ser parte da solução desses problemas.
Como há algum tempo tenho tido a satisfação de ser um colaborador do Barroso EM DIA, auguro que a equipe de jovens que têm tornado possível a existência e a ótima qualidade do jornal continue mantendo acesa a mesma chama de entusiasmo e de garra desse jornalismo sem subserviência, para que nosso jornal tenha longa vida e cada vez mais credibilidade e aceitação.
Por Paulo Terra
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