Na madrugada do ultimo sábado para domingo (18/05), militares foram acionados com urgência para atender a ocorrência de principio de incêndio numa residência do bairro Ponte Chave, em Carandaí, com atendimento a uma vitima. Chegando ao local, já se depararam com a equipe do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) efetuando o resgate de um jovem de 21 anos que, posteriormente, veio a constar que a vitima apresentava queimaduras de 2º e 3º graus por todo o corpo. Moradores da região se mobilizaram para tentar apagar as chamas o mais rápido possível.
Em contato com o tio da vitima, identificado como Geraldo Inácio do Santos Filho – até então considerado apenas testemunha dos fatos – foi dito que o jovem havia chegado em casa embriagado por voltada das 2h da manhã e que “havia entrado para o quarto com um cigarro na boca”, o que provavelmente teria provocado o incêndio.
Tendo em vista algumas falhas na alegação do tio da vitima, a equipe da Policia Militar (PM) juntamente com a Policia Civil (PC), decidiu por voltar a entrar em contato com Geraldo, tio da vitima, a fim de colher mais alegações, foi quando na data de ontem, quarta-feira (21/05), o homem acabou confessando que teria ateado fogo no colchão do sobrinho enquanto o mesmo dormia.
Em alegação à policia, Geraldo disse que tentou matar o sobrinho ateando fogo em seu colchão por que, segundo ele, o jovem era usuário de drogas e costumava roubar objetos de sua residência e, quando era impedido e/ou questionando do “por que” de estar roubando os objetos, o jovem o ameaçava. – Cansado das ameaças, tendo em vista a oportunidade, Geraldo esperou o sobrinho adormecer na madrugada de sábado para domingo, entrou em seu quarto e ateou fogo no colchão e no sobrinho; rapidamente o fogo se espalhou por todo o quarto.
O jovem de 21 anos conseguiu sobreviver à tentativa de homicídio investida pelo seu tio, mas encontra-se internado com cerca de 80% do corpo com queimaduras de 2º e 3º graus e o risco de morte é muito grande.
Em declaração, Geraldo, tio da vitima e autor da tentativa de homicídio (que pode vir a se tornar um homicídio consumado), declarou-se arrependido pelo crime. Pede desculpas e afirmou que se tivesse pensado um pouco antes de fato, jamais teria ateado fogo no sobrinho: “Destruí parte da minha família”, afirmou Geraldo.
Com informações da CDI News.
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