Os barrosenses começaram a receber na sexta-feira (03) as contas de água da Copasa referentes ao mês de setembro.
Mesmo com os diversos problemas de abastecimento no último mês e até a polêmica de que a empresa estaria cobrando o ar que saí das torneiras, o valor das contas não diminuiu.
Diversos moradores que receberam a conta estão indignados com o valor cobrado pela empresa. “Estou há três dias sem água. Esperava que minha conta viesse abaixo do normal e pior, veio mais cara. Costumava pagar R$45 e este mês veio R$102” afirma uma moradora do centro, que já levou a conta à sede da Copasa na cidade para fazer a reclamação formal à empresa.
Sobre o valor da conta de água que não diminuiu, o vereador Jayme Nogueira, faz duras críticas à Copasa. “Isso nós já imaginávamos. A Copasa só quer tirar do povo de Barroso. Vamos ter que tomar algumas atitudes para o bem da população”, diz o vereador, que esteve recentemente em Belo Horizonte para falar com chefe do departamento operacional da sudeste Copasa, Flávio de Paula.
“Continuaremos tomando atitudes que sejam para o bem da população. A ata da reunião em que discutimos sobre a água em Barroso será enviado para o departamento operacional da Copasa”, conclui Jayme.
FALTA DE ÁGUA
A falta de água em Barroso foi um dos principais assuntos dos barrosenses e a principal reclamação enviada ao jornal Barroso EM DIA durante o mês de setembro. Meses sem chuva, aliada à falta de planejamento da empresa e aos abusos de alguns moradores, resultou no que vem acontecendo país afora, ou seja, na falta de água em quase toda a cidade.
Segundo a nota divulgada pela Copasa, o que vem causando a interrupção no abastecimento de água em alguns bairros, é o longo período de estiagem e a falta de chuvas, que vêm reduzindo o nível dos córregos Cangalheiros e da Invejosa, mananciais que abastecem a cidade. A empresa pede ainda, em nota, que os barrosenses economizem água. “Atitudes simples fazem toda a diferença como, por exemplo, lavar o carro com balde de água no lugar da mangueira; deixar a torneira fechada enquanto se escova os dentes; tomar banhos rápidos, suficientes para a higiene corporal; aguar plantas com regador; e não lavar o passeio com água tratada”.
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