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Entre os pilares do colégio Francisco Antônio Pires, o FAPI, quem procurasse por Flávia Grossi jamais encontraria alguém. Se assim mesmo insistissem e procurassem por Flavinha, talvez alguém, mas não muitos a reconheceriam. No entanto, certamente quem procurasse por Xuxa veria o colégio todo erguer os braços e apontar os dedos para uma única menina: Flávia, Flavinha, enfim, Flávia Grossi, como hoje é conhecida nacionalmente através da TV Brasil, onde trabalha desde 2012. Na TV, Flávia chegou a atuar como editora de textos em Brasília e hoje é repórter no Rio de Janeiro.

Aliás, Rio que lhe acolheu de braços abertos, desde o fim da década de 90, quando a menina Xuxa constitui o status de mulher e adentrou a Universidade Gama Filho. Mas mesmo distante, entre o calor sufocante do bairro Piedade e as visitas à sua terra natal, Barroso, a mineira mais carioca que conhecemos estudou e graduou em Relações Públicas e Jornalismo. A loira também se aventurou por São João del Rei, na TV Campos de Minas, participou da Oficina de Editor de Texto da TV Globo, com passagem pelas editorias Rio, Esporte e GloboNews e volta meia ainda achava um tempinho para rever os amigos na Barroso que, temos certeza, ela carrega no peito e no sorriso inseparável. E ai do barrosense que for ver o Cristo e não comunicar à Flávia. Assim como o Redentor, a nossa menina faz questão de receber os conterrâneos de janeiro a janeiro de braços abertos, escancarados.

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E se hoje essa é a Flávia Grossi, que o Rio e o Brasil aceitaram em seus lares através da telinha, ontem, ela foi a Flavinha que adentrava casas e corações e fazia o povinho do interior sorrir nos palcos de teatro e nas ruas e turmas de esquinas. Entre festas e gincanas, entre violas e violões, entre uma arte e a arte de encantar, lá esta Flávia. É difícil achar em Barroso alguém que não se lembre de Flávia. Mesmo que a idade, que é o que pouco interessa aqui, não bata, é fácil lembrar quando nos remetemos a seus pais. A filha do Doutor Euler José Grossi Dias, um dos médicos mais queridos do município, e de Márcia Rita Faria de Oliveira Dias, uma professora exemplar. A Flavinha, irmã do Bernardo e do Fábio, a filha de Barroso, gente da gente, ou seja, simples, acolhedora e de bem com a vida, mesmo que a vida tenha lhe tirado pessoas tão importantes tão cedo.

Portanto, se em uma foto ou outra, em uma risada ou mais, se perguntarem: Por Onde Anda essa menina? Nós já temos a resposta: a Flavinha do prédio da Colegial, da Rua da Brasileira, que é a cara da mãe e o sorriso e alegria eterna do pai, está no Rio, na cidade maravilhosa, onde a sua maravilha interior e exterior se confundem com a natureza e as duas vivem harmonicamente. É ali onde a menina de outrora abriu uma porta em 1998 e nunca mais fechou. Flávia lá, de corpo e alma, e nós aqui, com ela para sempre em nossos corações. Sucesso, Flávia! E que sua humildade e seu sorriso continuem lhe abrindo portas. Do fundo do nosso coração, Barroso não te esquece e vai te encontrar sempre.

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