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Foto: Tiago Tavares. Arquivo pessoal do pai.

“O jovem que foi assassinado não era um jovem ligado as drogas e muito menos de confusão. Meu filho era Pastor da Igreja Quadrangular em Lafaiete e não tinha costume de trabalhar fora da região. Insistimos para ele não ir, mas infelizmente”, chora ao telefone o senhor de 48 anos, Erivaldo Jesus Tavares, pai da vítima Tiago Tavares, que foi morto na madrugada do último sábado.

A reportagem conseguiu contato com exclusividade com o pai da vítima, que trabalha na equipe de Resgate do Corpo de Bombeiros de Ouro Preto. Leo, como é conhecido, declarou que o filho não tinha costume de trabalhar no chamado “trecho” e que não queria que o filho viesse para Barroso.

“Pedimos muito para ele não ir, mas ele seguiu a vontade dele e teve este final trágico”, lamenta o pai. Segundo ele, Tiago saiu de Lafaiete por volta de 13h da tarde de sexta, se apresentou na empresa Mendes Júnior até ás 18h e saiu com alguns conhecidos para conhecer a cidade. Às 22h o pai voltou a fazer contato com o filho, que declarou ter deixado as coisas no alojamento e estava, naquele momento, em um bar jogando totó.

“Eu disse que era pra ele ir embora e descansar e ele respondeu que estava tudo bem, que era para eu ficar calmo. Foi a última vez que falei com o meu filho”, declara Erivaldo.  

Tiago completou 29 anos no último dia 9 de setembro e segundo o pai era uma pessoa calma. Ainda de acordo com Leo, a mãe Angêlica, está na cidade prestando depoimento na delegacia de polícia. 

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Pai da vítima, senhor Erivaldo

 

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