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O surto de febre amarela que pelo segundo ano seguido assusta Minas Gerais – só na atual temporada são 96 mortes confirmadas pela doença no estado – e também outras unidades da Federação, como Rio de Janeiro e São Paulo, encontra um obstáculo virtual no caminho rumo à diminuição dos casos e controle da situação. Enquanto a vacinação se apresentam como a forma mais importante e segura para atacar o problema, um mar de boatos que se espalha feito rastilho de pólvora pelos celulares conectados à internet acaba gerando desconfiança da população, principalmente com relação à eficácia da vacina, que chega a 98% segundo a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG).

Os 11 casos confirmados da enfermidade em pessoas que tomaram uma dose da vacina representam 0,00006% no universo de cerca de 16 milhões de pessoas imunizadas no estado, o que, para especialistas e a própria SES/MG, é crucial para desmentir qualquer informação falsa. Entre vários tipos de notícias que não são verdadeiras divulgadas em grupos de WhatsApp e também nas redes sociais, se destacam a ineficácia da medida preventiva perante uma mutação do vírus da febre amarela e a falta de eficiência das doses fracionadas, recomendação do Ministério da Saúde para 15 milhões de pessoas no país. Mensagens de áudio, texto e vídeo em nome de pseudomédicos e enfermeiros ganham notoriedade e questionam a imunização, criando na população uma resistência à vacina.

Se você tem o costume de usar algum aplicativo de mensagens pela internet no celular ou está ligado às redes sociais já deve ter recebido alguma mensagem condenando a vacina. Seja em nome de uma médica do Instituto Butantan, de São Paulo, ou uma conversa entre pessoas ligadas ao Hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte, ou até mesmo um link com uma matéria publicada no site da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), organização que é a responsável pela produção da vacina, com uma mensagem que não condiz com o teor da publicação.

Estado de Minas

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