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A Canastra Real Produções Culturais, de Belo Horizonte, trouxe aos palcos do FESTEBARROSO a peça “Lisbela e o prisioneiro”, comédia que relata uma história passada no Nordeste, com uma jovem moça prestes a casar com um homem que não ama e que se apaixona por um malandro artista de circo. O auditório do Teatro Professora Iracema Rocha recebeu ótimo público, que se divertiu com as histórias passadas, em sua grande parte, dentro de uma delegacia de polícia. A comédia, com oito atores em cena, fez a plateia rir do início ao fim da apresentação. 00IMG_3275

O casal Raquel Meireles e Maurício Reis Silva aprovou a apresentação. “Peça maravilhosa, um conhecimento espetacular. Eu tenho muito tempo que não vou a teatro e fico muito feliz por essa oportunidade que Barroso está tendo na área da cultura. Perdeu quem não veio”, destacou Maurício.

 

Raquel aproveitou para dar os parabéns à organização do festival. “Queremos parabenizar pelo evento, que foi muito bom. Pena que é só uma vez por ano”, acrescentou ela.

O historiador barrosense Wellington Tibério disse que achou interessante a abordagem da cultura nordestina no teatro. “É importante que o festival de teatro traga para nós, mineiros, um pouco da riqueza e da cultura do Nordeste. Nós temos que prestigiar este festival, que vem sempre nos brindando com peças diversificadas. Estou gostando muito”, afirmou.

HOJE TEM

O TEMPO PASSA IGUAL
Sexta-feira – 31 de outubro – 20h
Dig Dutra
Belo Horizonte

Gênero: Comédia
Classificação: 14 anos
Duração: 60min

Três mulheres diferentes, em épocas diferentes. unnamed2
Cristiane, uma adolescente que descobriu o sexo e sabe o poder que uma jovem tem diante dos homens. Ela os domina, manipula, finge-se de santa, mas na verdade é bem mais experiente do que eles possam imaginar. Dá conselhos para as amigas, mas não perde tempo. No fundo está mesmo pensando em si própria.
Edite, mulher de meia idade, namora um garotão, após ter se separado duas vezes! Compulsiva com compras de roupas de marcas, amiga presente em eventos sociais badalados, não acredita que possa estar envelhecendo. Não é mais uma menina, mas se comporta como tal, porém, o tempo passou e ela se recusa a aceitar a idade que tem.
Maria, mulher madura, aposentada, vivida, aproveitou o que o seu tempo lhe proporcionou. Mesmo cansada de viver, se recusa a deixar o tempo abatê-la. Relembra os amigos do passado, toma seus remédios com precisão britânica, mas se sente bastante solitária.
Assim são essas mulheres. Idades diferentes, questionamentos constantes. As três vivem intensamente seus momentos, sem se preocupar com a hora do fim. Riem de si próprias, buscam a juventude e se recusam a deixar o tempo levá-las.
Um espetáculo para levantar o astral de todas as pessoas, e nos lembrar que cada coisa tem seu tempo. Por isso é preciso aproveitar, porque senão o tempo passa. E passa igual para todos nós.

Ficha Técnica
Texto: Rodrigo Menon
Interpretação: Dig Dutra
Direção: Wendell Bendelack
Criação e operação de luz: Genilson Barbosa
Criação e operação de som: Tarso Gusmão
Cenário e figurino: Dig Dutra
Camareira: Simone Vidal
Produção: Dig Dutra

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