Compartilhe:

Além dos problemas de doenças em cachorros espalhados pelas ruas, em grande quantidade, a Prefeitura Municipal vai ter que começar a se preocupar com as pessoas que circulam pela cidade e correm o risco de serem atacadas por esses cachorros.

Na manhã dessa quarta-feira (27), um cachorro de rua, já muito conhecido por avançar nas pessoas, mordeu um senhor em frente à Casa São Paulo, no centro da cidade. Ele avançou no senhor que saía do estabelecimento e mordeu sua perna. A calça do cidadão rasgou e ele foi gravemente ferido. O empresário, proprietário da loja, Geraldo José da Silva, conhecido como Lalado, teve que levar o senhor rapidamente para o hospital de Barroso.

PASTA 1_MG_3049

De acordo com Lalado, essa é o quarto cliente que o cachorro ataca nos últimos dias. “Tem um outro senhor do São José que foi atacado por este mesmo cachorro e ficou uma semana de cama em casa”, conta o empresário que já pediu providências das autoridades.

Este conhecido cachorro vive nas portas das lojas dos estabelecimentos do centro e ataca, do nada, quem passa. “Já pensou se esse cachorro ataca uma criança?”, pergunta uma funcionária da Casa São Paulo que cobra uma providência urgente das autoridades locais. 

A Vigilância Sanitária foi questionada nessa manhã pela reportagem. “Temos recebido constantemente reclamadores sobre cães que atacam e mordem pessoas na rua. Temos que levar em conta diversas considerações, entre elas, a de que todo cão de rua tem um dono. os cães foram apenas soltos na rua porque as pessoas querem ter uma animal, mas não querem arcar com as despesas”, ressalta Moacir Ferreira, diretor da Vigilância, que diz que cão na rua é um problema não só de Barroso e  que precisam ser tomadas algumas providências, principalmente quanto às pessoas que dão comida a estes animais na rua achando que ele precisa apenas de alimento, já que quando o mesmo está com alguma doença, sarna, ou machucado, ninguém se preocupa”, diz. Ele ainda ressaltou as ações de Grasielly Melo, que tem feito um trabalho com animais doentes, à frente da ONG Irmãos de Quatro Patas.

 

“No nosso modo de ver somente a construção de um canil resolveria o problema, mas todos sabem que manter um canil é muito caro e, no poder público, os recursos serão da Saúde. A Vigilância Sanitária Epidemiológica não tem condições de recolher os cães e nem mesmo um local próprio para colocá-los. Sabemos que este problema merece uma campanha e uma atitude do poder público e principalmente a cooperação de toda a população”, finaliza. 

 

PASTA 1_MG_3059

Comments are closed, but trackbacks and pingbacks are open.