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Meus amigos, quem acompanha nossas publicações, sabe que é tema recorrente a criação da Unidade de Conservação do município, o que é emergencial, devido a vários fatores:

– Há muitas espécies raras da fauna (vespas, anfíbios, borboletas, aracnídeos etc), e novas para a Ciência, que foram coletadas em Barroso, como as libélulas – Espécies ameaçadas de extinção da flora

– Há poucos fragmentos de vegetação original, como a Mata do Baú, Boa Vista e Padeiro, além da região da Lajinha, divisa com Prados, muito pressionados por plantio de eucalipto, pastagem e mineração

– Em tempos de mudanças climáticas precisamos manter essas florestas remanescentes, para assegurar abastecimento de água e outros serviços ambientais

– Por uma questão ética, pois fomos nós que destruímos tudo isso para produção de cal, cimento, ferrovia, pastagem e própria cidade, e agora precisamos proteger o que sobrou e recuperar outras áreas Além de tudo isso, essa semana foi publicado na revista do ICMBio, ligada ao IBAMA, o artigo que faz uma análise, onde é sugerido a criação da UC e as categorias, bem como os benéficos para todos os barrosenses.

Confira: https://revistaeletronica.icmbio.gov.br/index.php/BioBR/article/view/2500

A quem cabe fazer isso?

Sinceramente, lanço aqui minha proposta. A cimenteira (que explora a 70 anos calcário do município), compra as áreas, cria a Unidade de Conservação, categoria RPPN – Reserva Particular do Patrimônio Natural, ou compra, doa a prefeitura, que cria a Reserva biológica. Dessa forma todos ganham.

Se você tiver outra proposta, escreva para nós, e vamos democratizar o assunto.

Marcos Magalhães

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