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No próximo fim de semana, todos nós, eleitores brasileiros, temos a obrigação de comparecer às urnas para registrarmos nossos votos para Prefeito e vereador. Uma obrigação de duas faces: a primeira, uma obrigação efetiva, já que o voto é obrigatório; a segunda, uma obrigação social, já que na nossa Democracia representativa, temos o dever de participar ativamente da vida da comunidade elegendo nossos representantes.

O voto é de fundamental importância. Quando não votamos, deixamos nosso direito de lado e passamos ao próximo a possibilidade de escolher aqueles que irão nos governar. Isso mesmo. Quando não participamos efetivamente do processo eleitoral, deixamos que os outros o façam por nós. E isso é ser um cidadão responsável? A resposta, certamente, é negativa.
Temos que fazer nossa parte, participando ativamente das eleições com nosso voto. Ele é a nossa voz perante a sociedade. É no voto que nos tornarmos iguais aos demais. Homem ou mulher; rico ou pobre. O peso do voto é o mesmo. Ou seja, no momento da eleição, de fato, nos tornamos iguais E não podemos deixar ao relento tal condição. Devemos, com dignidade, empenhar nosso voto àqueles que entendemos ser os melhores representantes para nossa cidade.

Por isso, diga não à compra de votos. Diga não às fakenews. Diga não às promessas desmedidas e improváveis. Sejamos perspicazes para, juntos, escolhermos o melhor para nossa cidade. E, mais uma vez, conclamo a todos a votarem com consciência em prol da comunidade, e não pensando apenas em si. Votar em algum candidato por que este irá lhe fazer algo no futuro é vender seu voto e deixar de pensar comunitariamente. Votar só porque o candidato é seu vizinho, amigo ou parente, também é relegar a segundo plano a democracia representativa, pois não se está escolhendo por mérito, o que é o mais importante na forma republicana que adotamos em nosso país.

Em resumo: votemos com consciência, escolhendo os melhores representante para nossa sociedade independente de nossas vontades pessoais. Se o candidato é bom para o todo, também o será para nós. Quanto ao mais, está chegando ao fim a campanha para prefeito em nossa cidade. Pudemos ver a apresentação de propostas de ambos os candidatos. Muito me alegrou ver a proposta de criação de uma guarda-municipal em nossa cidade e, ainda, a discussão sobre a necessidade de se fazer um concurso público para a ocupação dos cargos na Prefeitura Municipal. A saúde, também, foi um tema bastante discutido, embora a forma de enxerga-la foi diametralmente oposta entre os candidatos. As propostas foram apresentadas; cabe ao eleitor, agora, escolher as melhores para nossa sociedade.

A falta de um debate propriamente dito, com a presença de ambos os candidatos, foi uma falha que merece ser reparada nas próximas eleições. O debate presencial, com os candidatos frente a frente, contribuiu, em muito, com o processo democrático, até porque, ao invés das ideais serem apenas apresentadas, serão elas discutidas. Fica aqui um desafio para a sociedade organizada para as próximas eleições. Quem sabe a OAB, como ocorreu na vizinha cidade de Congonhas do Campo, não se proponha a organizar um debate nas próximas eleições?

A festa da Democracia se avizinha. Tomara Deus que tudo corra bem. E não haverá perdedor ou ganhador.
No jogo democrático, todos vencem, já que a maioria sugere a totalidade. E que, das urnas, saia o melhor para nossa cidade!

por Gian Brandão

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