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Do falso sequestro à má-fé do próprio usuário. Cada vez mais pessoas são vítimas de golpes pelo Pix, sistema que transfere dinheiro em segundos. A tecnologia virou arma para os estelionatários, que já fazem até transações durante assaltos.

Um crime antigo, mas que ganhou “cara nova” com a ferramenta é o da clonagem do WhatsApp. Há também a do falso funcionário do banco. Para quem foi lesado, na maioria dos casos, só resta paciência.

Segundo Marcelo Barbosa, coordenador do Procon da ALMG, as instituições financeiras só podem ser responsabilizadas se a conversa envolver dados do consumidor. “Podemos entender que houve um vazamento, que é de inteira responsabilidade do banco não deixar que aconteça”, afirmou.

De acordo com o advogado, a melhor prevenção é não atender às ligações. “Procure o banco, converse com o gerente ou o atendimento oficial e relate o acontecimento”, explicou.

Conforme a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), tentativas de fraudes registradas com o Pix foram identificadas como ataques de phishing, que usam técnicas de engenharia social para enganar o indivíduo a fornecer informações confidenciais, como senhas e números de cartões. A instituição garante investir constantemente em campanhas e ações de conscientização.
Por conta disso, os consumidores devem ficar atentos ao navegar na internet.

Para Cristiano Antônio Rocha Silveira Diniz, professor de Segurança da Informação das Faculdades Promove, o primeiro passo é verificar se a conexão com o site é segura via criptografia. Depois, conferir a grafia do link. “Muitas vezes parece com o de uma empresa conhecida, mas está escrito diferente. É preciso confirmar se pertence mesmo à empresa que mandou a mensagem”, disse.

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