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Com a gasolina e o etanol em alta, o Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sindtanque/MG) continua a pressão para que o governo de Minas reduza os impostos do óleo diesel, principal abastecedor dos veículos de carga. Nessa quinta (26/8), a categoria ameaçou uma greve caso não haja diminuição.

Atualmente, a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do diesel em Minas Gerais está em 15%. Os tanqueiros querem que essa taxa caia para 12%.

De acordo com a categoria, na greve de fevereiro, o governador Romeu Zema (Novo) prometeu que diminuiria o ICMS do diesel. Mas, isso ainda não aconteceu.

Procurado, o governo informou que “a reivindicação da entidade” foi apresentada ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) em julho. Porém, as secretarias de Fazenda dos 26 estados e do Distrito Federal rejeitaram a redução do ICMS.

Para que a alteração acontecesse, o Confaz teria que aprovar a redução de maneira unânime. “Portanto, não procede a versão de que o governo tenha prometido tal redução”, esclareceu a administração Romeu Zema.

“O insumo, no caso o diesel, corresponde a cerca de 70% dos custos do frete”, informaram os tanqueiros no comunicado.

O presidente do Sindtanque, Irani Gomes, afirma que a categoria está em “estado de greve” e pode cruzar os braços “por tempo indeterminado, como jamais visto” em Minas.

“Recebemos uma negativa (do governo). Logo, a categoria resolveu entrar em estado de greve e a qualquer momento pode parar. Não tem dia ou horário definido. O pessoal gosta de pegar de surpresa”, afirmou Irani Gomes.

Informações: Estado de Minas

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