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A vacinação da categoria em Minas não tem previsão de começar. O governo do Estado diz que segue as orientações do Ministério da Saúde. Por aqui, a promessa é imunizar os profissionais da educação em junho – depois das pessoas com comorbidades, com deficiência e em situação de rua, além da população privada de liberdade e dos trabalhadores dessas instituições.

“Autonomia para alterar têm, falta é vontade política. Se eles entendessem que a educação fosse de fato essencial, como eles dizem, eles valorizariam a vacinação desses profissionais”, pontua a presidente do Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro), Valéria Morato. “Eles dizem que vão vacinar, mas não há nenhuma certeza, não há comprometimento em alterar o plano”, completa Valéria.

Em Minas, a estimativa é que haja 185 mil servidores em atividades nas escolas na rede estadual.

OUTROS ESTADOS

No país, ao menos cinco Estados (AM, SP, ES, PR e SC) e diversas cidades já iniciaram ou anunciaram a previsão de vacinar professores e profissionais da educação contra a Covid-19 nos próximos dias.  Em São Paulo, a vacinação dos professores começou no mês passado e visa  imunizar 350 mil trabalhadores da educação acima de 47 anos. No Espírito Santo, 40% dos educadores já receberam pelo menos uma dose da vacina. Para isso, o governo do Estado usa 5% da reserva técnica que o Ministério da Saúde envia toda semana.

No Paraná, a vacinação dos profissionais também começou na última semana em algumas cidades. O cálculo inicial  é vacinar 32.760 trabalhadores nesta primeira etapa. No Distrito Federal, a proposta é imunizar, a partir dos próximos dias, 10 mil profissionais que atuam em creches.

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