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A Prefeitura de Barbacena divulgou na terça-feira (26) o resultado do primeiro Levantamento de índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) de 2021.

De acordo com a pesquisa, realizada entre os dias 11 e 22 de janeiro, o índice de infestação foi de 3,5% o que coloca o município em situação de alerta para as doenças causadas pelo mosquito.

Segundo o Ministério da Saúde, o índice é considerado satisfatório quando fica abaixo de 1%; situação de alerta quando está no intervalo entre 1% e 3,9%; e indica risco de surto quando é igual ou superior a 4%.

Os números apresentaram um aumento em relação ao último LIRAa, realizado em janeiro de 2020, que apontava um índice de infestação de 2,5%. Esse resultado classificava o município como de médio risco.

O atual índice mantém o município em alerta para elaboração e execução de ações estratégicas de combate ao mosquito.

Com isso, a Vigilância Epidemiológica informou que trabalham em ações práticas voltadas a comunidade, com retorno aos endereços onde foram encontradas larvas para orientação, tratamento, inspeção e eliminação dos focos.

No início dessa semana, os Agentes de Combate às Endemias retomaram os trabalhos de coleta de pneus, intensificação às visitas nos pontos estratégicos como ferro velhos, acumuladores e borracharias, além de intensificar às orientações educativas e panfletagem.

Bairros com maiores índices

 

Os bairros com maior índice de infestação foram: São Francisco, Grogotó, Funcionários, Santa Luzia, João Paulo II, Nossa Senhora Aparecida, Nove de Março, Diniz, Santa Cecília, Boa Morte, Monte Mário, Monsenhor Mario Quintão, São Cristóvão, Santa Tereza, São Sebastião e Centro.

Recipientes como caixa d’água, tambor, vasos de plantas, obras, pneus e sucatas foram os locais onde a Vigilância encontrou o maior número de larvas do mosquito.

Adaptações por causa da pandemia

 

A Prefeitura explicou que devido a pandemia da Covid-19, foram feitas algumas adaptações no processo do LIRAa, que anteriormente acontecia três vezes ao ano, em janeiro, março e outubro.

Entre elas, está a não realização de atividades dentro dos domicílios, sendo somente permitido e orientado aos agentes a realização de atividades de análise e coleta na parte lateral, frontal, quintal ou terreno dos imóveis visitados.

Os agentes também tiveram que utilizar Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e indicação da não visitação a casas com idosos acima de 60 anos.

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