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O aumento dos casos de ataque cardíaco entre os mais jovens nos últimos anos tem chamado atenção da comunidade médica.

No início da semana, a notícia de que Bronny James, o filho de 18 anos do astro da NBA Lebron James, sofreu uma parada cardíaca enquanto treinava com o time de basquete da Universidade do Sul da Califórnia levantou mais uma vez o alerta para a incidência de infarto entre os jovens.

Infarto, parada cardíaca e acidente cerebral vascular, juntos, compõem a principal causa de morte em todo o mundo.

No Brasil, os casos de infartos registrados por mês mais que dobrou nos últimos 15 anos, e a média mensal de internações decorrentes subiu quase 160% no mesmo período – entre jovens de até 30 anos, o crescimento foi 10% acima da média, segundo levantamento do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), com base nos dados do Ministério da Saúde.

O levantamento aponta que a média mensal de internações por infarto passou de 5.282 para 13.645 entre os homens, e de 1.930 para 4.973 entre as mulheres.

Em entrevista a Natuza Nery, o médico Paulo Caramori, integrante do conselho da Sociedade Brasileira de Cardiologia, explica que o aumento de casos entre os jovens pode estar relacionado a fatores que vão desde problemas congênitos a uma piora nos hábitos diários – como o crescente consumo de ultraprocessados e até mesmo de drogas.

De acordo com Caramori, um exemplo de mudança de hábito é a redução no consumo de alimentos ultraprocessados.

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