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O ministério da Saúde vai retomar o programa Mais Médicos com prioridade para os profissionais brasileiros, e será ampliado para demais áreas como cirurgião dentista, enfermeiros e assistentes sociais nas equipes de saúde.

A informação foi adianta pelo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Paulo Pimenta, no último sábado (18). Haverá ainda incentivos de permanência dos profissionais nos municípios.

O lançamento do novo Mais Médicos, que passa a se chamar “Mais Saúde para o Brasil” vai ocorrer nesta segunda-feira (20), no Palácio do Planalto, em Brasília, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Além de ampliar o número de profissionais na saúde, (o novo Mais Médicos) vai trabalhar para melhorar o SUS com investimentos para construção e reformas de Unidades Básicas, ampliando o atendimento no Brasil”, informou Paulo Pimenta.

Segundo informou, o programa, criado pela então presidente Dilma Roussef “chegou a ser responsável por 100% da atenção primária em 1.039 municípios, contratou mais de 18 mil profissionais e beneficiou 63 milhões de brasileiros. O desmonte do programa, nos últimos anos, mostra o descaso que sofreu o SUS”.

 

Criado em 2013, o Mais Médicos ficou conhecido por contratar médicos estrangeiros, principalmente cubanos. A maior parte dos salários deles ficavam retidos com o governo de Cuba, o que gerou polêmica e desgaste político a então presidente Dilma, que foi acusada por opositores de financiar, indiretamente, a ditadura dos irmãos Castro.

 

Ao longo da gestão do ex-presidente Michel Temer (2016-2018) a parceria com Cuba não foi renovada e o programa Mais Médicos foi perdendo adesão de profissionais estrangeiros nas áreas mais distantes do país.  Em 2019, o então presidente Jair Bolsonaro, ao lado do ex-ministro da Saúde Henrique Mandetta, criou o programa “Médicos Pelo Brasil” em substituição ao Mais Médico.

 

Devido à baixa adesão dos profissionais brasileiros ao programa petista, que oferecia bolsa de R$11 mil, o governo federal ofereceu uma remuneração de até R$32 mil.  Nessa semana, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, adiantou, após reunião ministerial entre o presidente Lula e os ministros da área social, que o novo mais médico atenderia as regiões mais distantes do Brasil. Além disso, adiantou que haveria recursos para financiar construção e reformas de unidades básicas de saúde.

 

Via O Tempo

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