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Um grupo de mulheres se mobiliza para planejar a retomada das atividades comerciais e turísticas de forma gradual e segura em Conceição do Ibitipoca, distrito de Lima Duarte, que estão paradas desde o início da pandemia do novo coronavírus. Em março, o G1 mostrou que Prefeitura proibiu a entrada de turistas na vila.

Já em maio, a suspensão da visitação do Parque Estadual de Ibitipoca foi prorrogada por tempo indeterminado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF). Na ocasião, moradores ganharam um canal para denúncias contra quebra de isolamento social.

Movimento

De acordo com a empresária e integrante do grupo, Maíra Delgado, o objetivo do “Movimento Mulheres Pró Ibiti” é pedir uma reabertura do turismo com responsabilidade, planejamento, capacitação e que não coloque vidas em risco.

Em entrevista à TV Integração, Luciana Tominato, que também faz parte da ação, informou que há uma preocupação com a segurança sanitária do vilarejo, principalmente diante da falta e escassez de estrutura.

“Desta forma, nos reunimos, um grupo de mulheres, com profissionais e aptidões distintas, mas todas apaixonadas por Ibitipoca e preocupadas com a manutenção da saúde da população, mas também com a recuperação da economia. Nos juntamos para elaborar propostas para o Poder Público no sentido que a reabertura do turismo seja feita de forma gradual e segura”.

O grupo também criou uma cartilha para explicar o intuito do movimento. Um deles é a capacitação dos moradores quanto aos cuidados que devem ser tomados quando as atividades voltarem.

Conforme Andrea Criston, que integra o coletivo, a proposta visa atender ao turismo, que é a fonte principal de renda da maioria dos moradores, como também da habilitação de toda a comunidade. “A maioria das pessoas não sabe como fazer a limpeza adequada, o atendimento, seja ele nas pousadas ou no comércio”, explicou.

Segundo apuração do MG2, o movimento também quer apoio da Prefeitura na fiscalização do decreto que proíbe a entrada de turistas na vila. Já o Executivo informou que não recebeu denúncias sobre visitantes no parque e que o local é de responsabilidade Estadual.

As mulheres ainda criaram um abaixo-assinado nas redes sociais para pedir que o processo de reabertura seja feita de forma segura.

Informações G1 Zona da Mata

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