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O prefeito de Juiz de Fora, Antônio Almas (PSDB), estuda tomar medidas mais drásticas, com base em pareceres da Procuradoria Geral do Município, se não conseguir convencer a população da importância de se manter em casa, de ir ao supermercado de máscara, de respeitar o distanciamento de 2 m e não se aglomerar. “São medidas, se for possível do ponto de vista do que que a legislação permita, até multas para aqueles que infringirem a legislação, o decreto que está em vigor e os decretos que poderemos republicar a qualquer momento”, disse o prefeito, em entrevista ao Alerta Super, da rádio Super 91,7 FM.

Para Almas, ao mínimo sinal de que o processo de volta às ruas está se acelerando, medidas poderão ser tomadas num curto período de 24 a 48 horas. “A equipe está estudando a questão de valores das multas para que se faça dentro do que a legislação determina. Tem que ser valores que possam doer no bolso de cada contribuinte, porque só assim ela terá sentido”, defende o prefeito.

Apesar de grande parcela do comércio local estar com portas fechadas em Juiz de Fora, o prefeito disse que há um descompromisso da população com relação a se manter em casa. Com o deslocamento intenso de pessoas ao centro da cidade, ele prevê dias piores. “Na última semana, as pessoas se deslocaram mais, e isso pode ter um reflexo de dez a 14 dias depois. Essa volta às ruas nos preocupa muito”, critica.

Com uma população de aproximadamente 600 mil habitantes, sendo que a microrregião reúne 1,5 milhão de habitantes, Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, tem cerca de  800 leitos de enfermaria prontos para atender pacientes com Covid-19. “Isso nos coloca menos aflitivos com o potencial de risco que vamos enfrentar em algum momento, se não houver, por parte da população, o entendimento de ficar em casa e, quando estiver na rua, de que é necessário usar máscara”, afirma o prefeito de Juiz de Fora, que prevê entregar até o final desta semana mais 38 leitos de UTI.

Informações O Tempo

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