A COP30 chega ao Brasil como sinal de urgência: o planeta não aguenta mais esperar. Os governos têm as suas responsabilidades, mas a verdade é que a vida de todos depende também das nossas atitudes do dia a dia. Afinal de contas, dependemos de ar puro, água potável, comida saudável e um ambiente equilibrado. Mas nada muda se cada um não fizer a sua parte.
Há décadas nos ensinaram a cuidar da natureza, mas não demos a devida importância. Hoje, enfrentamos consequências duras e urgentes. As tragédias mostram isso claramente: enchentes fortes, cidades destruídas e muitas famílias sofrendo. Na última sexta-feira (7), um tornado violento devastou em poucos minutos 90% da cidade de Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná, que abriga cerca de 14 mil habitantes.
Mesmo em nossa região, onde os efeitos são menores, já sentimos de forma intensa os impactos da mudança. As estações do ano perderam o seu ritmo natural: um dia frio demais, no outro calor forte, depois tempestades inesperadas e acima do normal. A natureza está mostrando que algo está errado.
Vale destacar que em Barroso, a Prefeitura, CSN Cimentos e projetos como Pakré, entre outros, atuam na promoção da educação ambiental e na recuperação de áreas degradadas, sempre incentivando a participação ativa da sociedade.
Entretanto, a COP30 não é só um evento mundial; é um lembrete a cada um de nós: o planeta não muda sozinho. Por isso, cada gesto nosso de economizar água, preservar as nascentes, evitar desperdícios, cuidar do lixo, preservar as matas, ajuda a construir o futuro que queremos. A responsabilidade é global, mas começa em cada casa, em cada pessoa. Criticar e reclamar de tudo e de todos é muito fácil, mas o que realmente muda o mundo é cada um fazer a sua parte.
A pergunta que fica é simples e inevitável: o que cada um de nós está realmente disposto a fazer?
por Luizinho Moreira

