Apesar do fim do pagamento do Auxílio Emergencial pelo governo federal, no mês que vem, cerca de 1 milhão de famílias em situação de extrema pobreza em Minas Gerais não devem ficar sem ajuda. Elas poderão contar com um novo benefício criado pelo governo estadual, que promete aliviar, ao menos um pouco, a penúria intensificada pela pandemia.
Criado no ano passado, com o objetivo de reduzir os impactos econômicos da Covid sobre a baixa renda, o Auxílio Emergencial foi renovado em 2021 e pago em sete parcelas, a última em outubro. O governo federal avisou, porém, que não irá renovar o benefício, já que pretende criar, até o fim do ano, o Auxílio Brasil, substituto do Bolsa Família – embora ainda nem se sabia de onde virão os recursos para tal.
Já o pagamento do auxílio mineiro, chamado de Força Minas, foi criado em maio pelo Legislativo estadual. Inicialmente, a parcela única de R$ 600 – seria de R$ 500, mas foi aumentada pelos parlamentares após desavenças com o governador Zema (Novo), relativas à paternidade da iniciativa – seria paga em agosto.
Por falta de recursos em caixa para tal (R$ 600 milhões, que viriam do refinanciamento de dívidas de empresas com o Estado, o Refis), foi adiada para 1º de novembro. Espalhadas pelo Estado, as cerca de 1 milhão de famílias beneficiadas, inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) até 21 de maio, apresentam renda familiar de até R$ 89 per capita, por mês.
BARROSO
No âmbito do executivo municipal, a Prefeitura de Barroso está pagando, desde julho, o Auxílio Municipal Emergencial. Termina neste mês, relembre: