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O corpo de Wedson Vicente Maximiano foi encontrado no começo da tarde deste domingo (29), nas imediações do conhecido 102, na estrada que liga os bairros centro e São José.

O Corpo de Bombeiros havia cessado as buscas pelo corpo de Wedson Vicente Maximiano, que foi espancado e jogado no Rio das Mortes na noite de Natal. Segundo as normas dos Bombeiros, as buscas são realizadas somente nas primeiras 72 horas. O trabalho do Corpo de Bombeiros começou na manhã do dia 25, continuou na quinta-feira (26) até tarde da noite e prosseguiu na sexta-feira (27).  As fortes chuvas e a força da correnteza dificultaram as buscas.

A reportagem do Barroso EM DIA conseguiu contato com William Rondineli Nascimento, irmão de Wedson Vicente Maximiano, 37 anos, que foi espancado por quatro homens na noite de Natal e jogado no Rio das Mortes.

O crime violento aconteceu na madrugada do dia 24 para o dia 25. Wedson, segundo o irmão, saiu de sua casa na companhia da esposa por volta das 3h da madrugada para encontrar com parentes que desciam do Bedeschi e foi abordado ao lado do cunhando e a esposa, por quatro indivíduos já conhecidos no bairro.

Depois de muito bate boca, de acordo com o relato do irmão, uma briga generalizada começou e Wedson foi agredido várias vezes, inclusive na cabeça. Ele teria tentado correr, mas quando viu que a esposa também apanhava dos cidadãos voltou para ajudar e foi jogado, ainda vivo, dentro do rio, de cima da ponte que liga o Bandeirantes ao Bedeschi.

O depoimento de William desmente a versão que a briga teria começado em um bar no bairro Bandeirantes e acabou na ponte, onde o rapaz foi jogado. “Meu irmão era um homem de bem, não gostava de confusão. Estamos chocados com tudo o que aconteceu”, declara o irmão que minutos depois da confusão chegou no local. “Descemos para a margem do rio e começamos  a gritar por ele. Gritamos por horas e nada” diz. Paus e pedras foram usados na confusão na noite de Natal.

Ainda de acordo com o irmão, o cunhando que estava com Wedson na hora da confusão ainda ouviu o irmão gritar pelo nome da esposa quando foi jogado no rio.

Segundo a Polícia Militar de Barroso, um dos autores já foi preso e confessou ter batido, junto com outros três amigos, no cidadão Wedson e jogado o corpo no Rio. A polícia procura pelos três envolvidos que estão desaparecidos desde a noite de Natal.

De acordo com Delegado da Polícia Civil, Alexander, a polícia já sabe os autores do crime, mas não puderam divulgar os nomes. “O caso está correndo sobre sigilo para não atrapalhar as investigações,” afirma o delegado.

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CRIMES EM BARROSO

Só este ano foram cinco crimes violentos em Barroso. Além do contraditório e recente caso de Valdecir, que apareceu morto depois da ação militar na qual os policias envolvidos continuam presos em São João del Rei, há ainda o caso do jovem Claudemir Kelvin Valério, de 21 anos, que foi morto no bairro do Alonso, na avenida Brasil. Ele levou duas facadas, uma no braço e outra no tórax. Outro caso é do jovem Uarlei de Assis Braz da Silva, de 18 anos, que levou dois tiros e teve morte cerebral anunciada.

O último e mais recente é do corpo encontrado no Caetés. Na manhã de terça-feira, 17 de dezembro, por volta das 10h, policiais militares da cidade de Barroso, compareceram à zona rural onde estava o corpo de um homem já em estado de decomposição.
De acordo com as informações da esposa da vítima, na tarde do último domingo (15), seu  companheiro,  J.R.F.,  de  54  anos,  havia  saído  de  casa  em  um veículo  na companhia de um outro cidadão, sobre o qual não soube passar nenhuma característica, e que, desde então, seu estava sumido. Preocupada com o desaparecimento de seu marido, a esposa saiu juntamente com sua cunhada à procura, encontrando o corpo de seu companheiro próximo a algumas  árvores  localizadas  nas  imediações  do  sítio  onde moram.
No local, a perícia técnica constatou que a vítima, apresentava dois ferimentos na cabeça, sendo encontrados próximo ao corpo um isqueiro, um pedaço de papel, uma faca e uma pedra. Ainda segundo a esposa da vítima, seu companheiro era usuário de drogas e constantemente ficava na companhia de um morador da cidade, o qual será investigado.
Procurando por mais elementos que pudessem ter ligação com o fato, foi encontrado pelos militares, em meio a uma vegetação próxima à casa da vítima, um tablete de maconha pesando, aproximadamente, 1kg, o qual estava acondicionado em uma lata, material este que foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil, que dará início às investigações do quarto crime neste ano.

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