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A Justiça decidiu levar a júri popular o homem de 30 anos acusado de matar José Maria de Souza Silva, 56 anos, conhecido como Firma, que esteve à frente do Candeias Blues Bar, ou Bar do Firma, situado por mais de 20 anos na pequena vila de Conceição do Ibitipoca, distrito de Lima Duarte, a cerca de 90 quilômetros de Juiz de Fora. O suspeito de desferir as pauladas que causaram o óbito do comerciante no dia 6 de março deste ano, dentro de sua própria casa, no distrito de Valadares, Zona Rural de Juiz de Fora, foi pronunciado na última terça-feira (30) pelo juiz Paulo Tristão, por homicídio qualificado por motivo fútil e mediante dissimulação.

O réu está preso preventivamente desde o dia 15 de abril, quando policiais da Delegacia Especializada de Homicídios cumpriram mandado de prisão em um sítio de Valadares. O homem teve negado o direito de responder ao processo em liberdade, porque, conforme o magistrado, “continua necessária sua prisão para garantir a ordem pública, ante a gravidade dos fatos, que geraram grande repercussão e indignação na pequena localidade, e que guardam relação com o tráfico de drogas”. Segundo o juiz, “também merece consideração a condição de reincidente do réu, que estava em cumprimento de pena por condenação relativa a roubo”.

Segundo a denúncia do Ministério Público, “o acusado, usuário de drogas, foi à casa da vítima com a intenção de matá-la, simulando que compraria crack, mas sem dinheiro suficiente para pagar a quantidade pretendida.” Ainda conforme a Promotoria, diante da negativa de Firma em lhe vender a droga, o acusado o agrediu com os golpes na cabeça, provocando sua morte por traumatismo cranioencefálico. Na manhã do dia seguinte, o suspeito ainda teria retornado ao local, visto o corpo e fugido para o Bairro Igrejinha. Dias depois, compareceu a uma sede policial e confessou ter sido o autor do homicídio.

Informações: Tribuna de Minas

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