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Mais pessoas trabalhando sem vínculos  trabalhistas, como microempreendores individuais (MEIs) ou na informalidade em Minas Gerais. Essa é uma realidade apontada na pesquisa do instituto DATATEMPO.

Somados, os percentuais de profissionais autônomos e de pessoas que atuam sem carteira assinada contabilizam 34,6% dos entrevistados. O índice supera a fatia de 27,9% de trabalhadores que ocupam cargos em regime conforme a lei trabalhista do Brasil (CLT).

A busca por atuação fora do mercado convencional é uma saída para muitos, mesmo que represente a perda de alguns direitos trabalhistas, como o 13º. Segundo a pesquisa, 37,8% das pessoas que responderam à pesquisa não vão receber o benefício natalino.

O cenário, segundo a analista de pesquisa do DATATEMPO Jaqueline Hansen, mostra que há uma dificuldade de criação de políticas efetivas para geração de emprego. Em função da combinação de crises, econômica e sanitária, muitos brasileiros perderam seus empregos formais, muitas empresas fecharam, e, mesmo com avanço da vacinação, a formalidade dos empregos não foi ainda plenamente recuperada”, pondera a analista.

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